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Movimento Associativo

O meio associativo da Baixa da Banheira tem sido ao longo dos anos um factor de união dos Banheirenses.

Muitos dos nossos clubes, colectividades e associações, desenvolvem várias actividades no plano do desporto, da cultura e do lazer, que talvez muitos dos nossos munícipes não conhecem.

Esta multiplicidade de actividade e de unidade de esforços tem sido os seus pontos culminantes com a realização de seis grandes encontros de todo o movimento.

Ass. de Dadores de Sangue da BXB

Instalações
Esta Associação desempenhou a sua actividade durante 18 meses nas Instalações da Associação de Reformados Pensionistas e Idosos “O NORTE”. Contudo o sonho da Associação, como o de qualquer congénere, era obviamente possuir uma Sede própria.

Este sonho depressa se concretizou. No topo Norte onde terminava a Associação de Reformados, havia um pequeno espaço que não fazia parte da mesma e não estava incluído no Parque José Afonso.

Contactados os Presidentes da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira e da Câmara Municipal da Moita, ambos concordaram com a cedência daquele espaço para a implantação da Associação.

As inscrições para potenciais dadores foram abertas e no dia 13 de Junho de 1992, dia da primeira reunião, já havia 13 pessoas inscritas para doar sangue. Dessas 13 pessoas foram escolhidas 5 para formar a Comissão Instaladora que tinha por missão elaborar os Estatutos e legalizar a Associação.

Depois de cedido o terreno, o Presidente da Câmara exigiu que a obra fosse enquadrada com o edifício da Associação de Reformados “O Norte”. Passados 3 dias a Sede já estava a ser construída pelo empreiteiro responsável pela construção do parque e por alguns Dirigentes e Associados.

Dezoito meses depois da Associação ser criada, em Dezembro de 1993, toda a sua actividade era desenvolvida na nova sede, muito pequenina, apenas com uma área total de 30 m2 dividida em duas salas.

Como foi referido anteriormente, o sonho de qualquer Associação é ter instalações dignas para o trabalho a desenvolver. No nosso caso precisávamos de umas instalações que contemplassem um espaço próprio para efectuar recolhas de sangue uma vez que é esta a nossa actividade e simultaneamente permitissem desenvolver o nosso trabalho humanitário e receber com dignidade os nossos dadores, que são no fundo a principal razão de ser da nossa existência.

Os esforços para a realização deste sonho começaram a ser efectuados a partir de 1998.

No ano seguinte a Câmara Municipal da Moita cedeu-nos uma parcela de terreno com 324M2 para a construção da actual Sede Social.

A escritura da cedência do terreno foi feita em 14 de Dezembro de 2002.

Os projectos para a nova Sede Social foram aprovados em Maio de 2004.

Foram desenvolvidos esforços no sentido de obter ajuda financeira para a construção da Sede, uma vez que esta Instituição não tem Fins Lucrativos e não dispõe de recursos financeiros próprios.

Fomos apoiados em 20% do custo total da obra por parte da Câmara Municipal da Moita e por parte do Instituto Português do Sangue foi-nos atribuído um subsídio de 50.000 euros.

No dia 9 de Janeiro de 2006 deu-se início à construção da Nova Sede Social com a marcação da obra.

Em 23 de Janeiro de 2003 o Presidente da C.M.M. e a Presidente da Direcção procederam ao assentamento do 1º tijolo.

As comemorações do 14º Aniversário da nossa Associação foram realizadas 6 meses depois, em 18 de Junho de 2006, nas instalações (ainda em construção) da futura Sede Social.

Em 2 de Junho de 2007,foi realizado um almoço pré inaugural com as entidades oficiais e os mecenas que tornaram possível a conclusão da obra.

A 10 de Junho de 2007, foi realizada a primeira colheita de sangue nas novas instalações.

Finalmente, em 24 de Junho de 2007 (18 meses após o seu inicio), foi inaugurada a Nova Sede Social da Associação de Dadores de Sangue da Baixa da Banheira.

Nota Final
As actuais instalações dispõem de todas as condições necessárias e são compostas por um salão com 140M2 para efectuar recolhas de sangue, dois gabinetes médicos, Gabinete da Direcção, secretaria, área administrativa, instalações sanitárias, logradouro, cozinha e uma sala de refeições pós dádiva.

Com este breve historial, a Associação de Dadores de Sangue da Baixa da Banheira presta também uma sentida homenagem ao seu mentor, criador e fundador António Cardoso da Rocha e a todos aqueles que o acompanharam nos primeiros passos desta prestigiada Instituição bem como àqueles que dando continuidade ao seu trabalho tornaram possível a construção da actual Sede Social.

Avenida Capitães de Abril, 23,
2835 Baixa da Banheira
Tel. 21 202 01 39 | Fax. 21 202 54 40
E-mail: geral@adsbb.pt
Site: http://www.adsbb.pt
Fundação em 13 de Junho de 1992

Ao longo dos anos muitos portugueses emigraram para o estrangeiro, principalmente para países da Europa, sendo o mais escolhido a França.

Por este motivo, em 1974 residiam e trabalhavam em Plaisir cerca de uma centena de portugueses, e por intermédio de um dos nossos compatriotas, Mariano Paixão, surgiu a ideia em dar inicio á geminação entre Plaisir e Baixa da Banheira.

Havendo conhecimento crescente de cidades francesas que se estavam a geminar com outras cidades estrangeiras viram que havia condições para dialogar com responsáveis da Câmara Municipal de Plaisir, no sentido de abrir caminho para uma futura geminação de Plaisir com a Baixa da Banheira.

O primeiro contacto foi com Jacques Simon, Presidente do COJEIP – Comité de Jumelage et D’echanges Internationaux de Plaisir, e com Jean Mouton Presidente da Câmara Municipal de Plaisir, que se mostraram receptivos, e desde logo começou no melhor sentido.

Mariano Paixão e Annick Paixão sempre que podiam davam a conhecer o evoluir da situação, e em Setembro de 1975, um grupo de amigos Banheirenses deslocaram-se a Plaisir para fazer uma reunião com a Câmara Municipal de Plaisir afim de demonstrar interesse pela geminação da Baixa da Banheira com aquela linda cidade francesa.

Como se encontraram as condições desejadas, houve necessidade de criar uma Comissão Provisória de Jumelge da Baixa da Banheira, constituída por: João José da Silva, Carlos dos Santos Martins, Adalberto Carrilho, João Luis Xavier, Mariano Paixão e Annick Paixão.

Esta Comissão em contacto permanente com a Câmara Municipal de Plaisir, e de comum acordo, acharam por bem, que o protocolo de geminação entre a Baixa da Banheira e Plaisir seria assinado em Abril de 1976, no salão nobre da Câmara Municipal da Moita, em Portugal.

Aproveitando as portas que Abril abriu, em Setembro de 1976, João José da Silva, Presidente do Bairro Administrativo da Baixa da Banheira, acompanhado de vários Autarcas da Câmara Municipal da Moita, da Junta e Assembleia de Freguesia da Baixa da Banheira, e Comissão de Geminação, deslocaram-se a Plaisir – França, deram as mãos, para unir Banheirenses e Plaisiroirs.

Tínhamos saído do obscurantismo, duma ditadura fascista, mas com uma grande experiência política demonstrada ao longo de quarenta e oito anos, o que nos deu ânimo para sermos pioneiros em actos de geminação.

A Baixa da Banheira – Portugal, foi a primeira localidade portuguesa a geminar-se com outra localidade estrangeira, Plaisir – França.

Estavam criadas as condições ideais para a cooperação e intercâmbio entre populações distantes com usos e costumes diferentes, mas unidos pela amizade, pela paz, e com o olhar firme no futuro.

Somos geminados com:
– Ville Plaisir – França: (1ª geminação entre Portugal e França): 11 de Abril de 1976,
– Pinhel – Portugal: (1ª geminação entre localidades portuguesas): 28 de Julho de 1985.

Actualmente e durante todos os anos transactos, a Associação de Geminação da Baixa da Banheira têm sido um instrumento indispensável para facilitar a aproximação entre habitantes do nosso Concelho e os cidadãos de Plaisir e Pinhel.

Estabeleceu-se alianças entre municípios e reforçamos o crescimento das relações internacionais, possibilitando o conhecimento das vivências e fomentando o intercâmbio de ideias, experiências e soluções, numa Europa que se pretende mais forte e unida.

Estrada Nacional, N.º 226
2835-176 Baixa da Banheira
Tel. 21 204 17 16
E-mail: geminacaobaixabanheira@hotmail.com
Fundado em: 11 de Abril de 1976

A nossa associação de Moradores foi fruto da explosão de vontades de pessoas que lutam por um mundo melhor em que um punhado de homens e mulheres decidiu imprimir a sua criação logo que o Movimento Capitães eclodiu em 25 de Abril de 1974, podemos até afirmar que, se não foi a primeira Comissão de Moradores que se instituiu, ela é das primeiras existentes no nosso País e data do dia imediatamente a seguir ao que ficou consignado como o da libertação do povo Português do jugo fascista, aliás, muito bem marcada pela ocupação de uma área de terreno, onde estava já a ser iniciada a construção de mais uma urbanização, a chamada “Diamantino dos Santos” e a que, também muito bem, se deu o nome de Parque Estrela Vermelha.

A sua sede social foi mais tarde construída pelos moradores, num espaço delimitado onde se instalaram também um parque infantil; com baloiços construídos pelos moradores que trabalhavam nas empresas metalúrgicas instaladas nos arredores (CUF, Equimetal, Mompor, Siderurgia Nacional, Lisnave, etc.); Um campo desportivo de ar livre para a pratica de futebol de salão; uma biblioteca infantil que funcionava num eléctrico pedido á carris e posteriormente adaptado para o efeito, um conjunto escultórico metálico, assente em muros de betão, formado essencialmente por três estrelas de cinco pontas pintadas a vermelho, uma esfera armilar e um barco típico do Tejo.
Mais tarde, este espaço veio a ser legalizado pelas nossas autarquias, passando o espaço do domínio público municipal, resultado das contrapartidas da urbanização cuja aprovação entretanto, teve de ser reformulada, agora pela gestão municipal democraticamente eleita pelas populações.

Muitas foram as actividades que a Associação promoveu ao longo dos anos, ficando registadas, na nossa memória, para além de outras, as actividades desportivas no futebol de salão e no atletismo, com imensos prémios alcançados.

Entretanto a Associação foi formalmente instituída em 10/02/200, com publicação do Diário da República de 16/MAR/2000 – III Série. O Parque Estrela Vermelha está totalmente remodelado (falta-lhe o conjunto escultórico, que a nossa Câmara Municipal prometeu integrar e que ainda não aconteceu) e a nossa actividade passou a estar relacionada com os problemas dos Moradores da Zona Norte que, ao abrigo do regulamento geral interno, são considerados Sócios Efectivos, funcionado por projectos de intervenção:

  • Os Espaços Verdes,
  • Acção Social e Saúde,
  • Educação e Ensino,
  • Espaços Públicos,
  • Cultura e Desporto,
  • Habitação e Transportes.

Em cada um destes Projectos de Intervenção, funcionam como coordenadores dois dos eleitos em Assembleia Geral, estando aberta à participação de colaboradores, desde que aprovados em reunião de Direcção.

Tendo em atenção que a nossa actividade nunca colidiria com actividades já promovidas por outras associações, sempre estivemos abertos ao melhor relacionamento com todas as estruturas populares e estamos disponíveis para realizações conjuntas, dando como exemplo o já habitual jantar de 25 de Abril, assim como a disponibilidade demonstrada pela participação noutros projectos.

Para apoio a famílias carenciadas, a nossa Associação promoveu um protocolo com o Banco Alimentar de Palmela e nesta data poderá dar contributos alimentares a 62 famílias, desde que estas correspondam aos parâmetros de carência por aquela entidade estabelecidos.

No relacionamento com os jovens, a nossa Associação promoveu um Protocolo Artístico e Cultural com a Câmara Municipal da Moita e criou um Grupo Coral Infanto Juvenil onde integra jovens de ambos os sexos entre oito e quinze anos de idade. Formalizou ainda um protocolo com um Centro de Formação Musical que ministra na nossa sede, aulas de música a todos os interessados, nos diversos instrumentos.

No relacionamento com as escolas, a nossa Associação promoveu um Protocolo com o Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Mouzinho da Silveira, e é responsável pelo ensino da música nas Actividades de Enriquecimento Curricular nas Escolas de 1º Ciclo deste Agrupamento.

Na protecção do meio ambiente, a nossa Associação tem a intenção de instituir “Os Amigos do Parque”, Projecto já apresentado ao Movimento Associativo Banheirense, mas que hoje volta a ser apresentado, no sentido de se pode levar à prática as ideias ali concebidas.

Na área da habitação estamos empenhados na resolução dos problemas dos condóminos, prestando diversas informações para melhores conhecimentos e procedendo a actos de aproximação entre senhorios e inquilinos.

Actuamos junto da E.D.P para uma prática actualizada da iluminação pública, assim como de outras entidades públicas para e remoção de viaturas abandonadas, de monos existentes na via pública, de calçadas levantadas indevidamente, etc.

Nos dias que hoje decorrem, sentimos que as condições de vida das nossas populações se agravam duma forma bastante assustadora. A precariedade do trabalho que se junta a muito desemprego, a salários baixos e até a falta de salários, são problemas que afectam as famílias onde escasseiam as mínimas condições de vida, o que põe completamente em causa uma vivência são entre pessoas.

Também sentimos que gente de outras paragens e de outros povos têm vindo morar para a zona norte da Baixa da Banheira, o que traz novas matérias para análise e projecto da nossa acção futura. E é pensando no futuro que estamos disponíveis para trazer ao nosso trabalho voluntário e abnegado, mais moradores e mais amigos que queiram connosco partilhar acções para o bem comum das populações Banheirenses.

Parque Estrela Vermelha
2835-144 Baixa da Banheira
Tel / Fax. 21 204 76 73
Site: http://www.amzn.web.pt
E-mail: amznbb@gmail.com
Fundado em: 26 de Abril de 1974

No inicio do ano de 1985, um grupo de pessoas idosas lideradas por Mário Brázio, deram inicio a um processo de luta para a criação da Associação de Reformados O Norte, sendo Mário Brázio o seu primeiro presidente aquando da inauguração da sua primeira Sede Social em 16 Agosto do ano de 1985.

O grupo de idosos solicitou à Câmara Municipal da Moita as instalações da Ex Quinta do Albino que serviam de vacaria, quinta que a Câmara adquiriu para o domínio público, tendo em conta à construção do Parque Ribeirinho Zeca Afonso.

Após a cedência das referidas instalações o grupo de trabalho ergueu a sua sede com os apoios da Junta de Freguesia, Câmara Municipal e alguns construtores da freguesia.

Mais tarde, um grupo de jogadores da malha que permaneciam na taberna do Feijão na Rua Sebastião da Gama junto à via férrea, solicitaram à Câmara um espaço do mesmo edifício Ex Vacaria da Quinta do Albino, onde acabaram por erguer a sua sede, ficando juntos com a associação, onde mais tarde viriam a ficar como secção desportiva desta associação.

Com este reforço a associação ficou mais forte e surgiu a ideia de partir para a construção de uma nova sede, devido à adesão de associados e à crescente vontade de fazer crescer a associação tendo em conta a dinamização de algumas actividades, como são exemplo:

  • Malha de 18 metros;
  • Bailes populares;
  • Teatro/revista;
  • Grupo Coral e Musical

Av. Capitães de Abril, N.º 27
Tel. 21 204 98 65
Fax. 212 092 702
Secção Desportiva 21 205 01 67
Fundado em: 16 de Agosto de 1985

A juventude esteve quase sempre na origem da criação dos clubes de futebol, mas desta vez, vamo-nos referir a uma juventude bastante tenra pois alguns dele ainda não teriam atingido os quinze anos de idade e fundaram um clubezito de bola trapeira que muito mais tarde viria a honrar de sobremaneira a nossa vila.

Entre estes jovens destacavam-se Adelino Ribeiro Chula, Armindo Correia Sequeira, José António Sequeira, José Campante Ortiz e António dos Santos Sequeira Martins, que deram ao seu clube o nome de “Rua 6 futebol clube” (hoje rua de Angola).

Ao entusiasmo dos mais novos, aderiram outros de maior idade, alguns irmãos mais velhos daqueles, Joaquim Ortiz, Luís Ribeiro Chula, Diogo Ferrer Calado, José Vieira Carruna, Adamastor Pereira Ramos e ainda outros, mudando-lhe o nome para Banheirense Futebol Clube.

Por essa altura, criara-se também, em iguais condições uma outra associação para a prática de futebol, com o nome Desportivo Sul do Tejo e cedp as duas colectividades viriam a reconhecer que seria muito mais produtivo juntarem os seus esforços e foi assim que, em 6 de Abril de 1954, surgia já devidamente legalizado o Banheirense Futebol Clube, que muito cedo se viria a revelar bastante dignificante no campo do desporto. Foi, assim, fundado o clube, em 6 de Abril de 1954, com o seguinte fim, conforme o art.2º dos estatutos “…tem por fim a promoção cultural, desportiva e recreativa dos seus associados, visando a sua formação humana integral”.

Jamais praticou futebol competitivo embora se tivesse inscrito na Associação de Futebol de Setúbal e fomentasse o futebol juvenil, dedicando-se quase exclusivamente ao ciclismo com o maior êxito e difundido o nome da Baixa da Banheira, ainda pouco conhecido, nas localidades onde os seus valorosos ciclistas corriam e tantas vezes venciam.

Organizou cerca de uma dezena de “Grande Prémio da Baixa da Banheira”, que nos dias em que se realizava, enchia a estrada nacional de forasteiros e de movimento.

De principio a sua sede foi no nº29 da estrada nacional, numa cave, mudando-se depois para o nº27 da mesma EN, prédio que o Banheirense Futebol Clube viria a adquirir em 1980, pelo valor de 300 contos, era então presidente da Direcção Valdemiro Fernando da Encarnação Roma, que assinou conjuntamente com Henrique Manuel Lopes Amado (tesoureiro) a escritura de compra e venda do imóvel.

Foram, depois, introduzidos melhoramentos que muito a valorizaram mercê de um grande esforço de dirigentes a associados anónimos e pode-se hoje afirmar que possui uma sede digna, dispondo de um amplo bar, muito frequentado, uma sala de troféus onde se podem admirar mais de 400 peças de inestimável valor, pois foram vencidos pelos seus atletas nas muitas provas em que participaram, uma sala de bilhar, também bastante ampla, gabinetes para a direcção e secções e outras instalações indispensáveis à vida associativa, razoavelmente equipados.

O Banheirense possui cerca de 528 associados, cuja dedicação e apoio ao clube tem contado sempre. Manteve durante alguns anos a maior actividade desportiva puramente amadora, mormente participando activamente nos Jogos Juvenis do Barreiro e Moita, em diversas modalidades.

Para além disso praticou atletismo, futebol de 11 (amador) e futebol para veteranos e sobretudo o ciclismo, em que ainda está federado e em cuja equipa se revelaram grandes valores do ciclismo nacional como Serafim Vieira, Luís Sequeira, Lúcio Sequeira, Vital Fitas e Luís Farófia entre outros de igual valor mas que, por vazões várias, abandonaram o desporto.

O Banheirense, em virtude da grandiosa obra a que meteu ombros, foi forçada a suspender toda a actividade desportiva. Impunha-se a remodelação e restauração das instalações com vista à criação de condições óptimas para as práticas desportivas e convívio de sócios.

Com a conclusão dos trabalhos o Banheirense Futebol Clube arranca para uma nova dinâmica restando algumas modalidades e criando novas secções: futebol juvenil, ciclismo, jogos inter-sócios.

A comemoração de datas evocativas como a da função do clube, passagem de ano, festas de Natal para os filhos dos sócios, entre outros, também marcaram a actividade do Banheirense Futebol Clube. Jogos inter-sócios, com efusivos momentos de confraternização também são uma realidade regular no clube.

Na entrada para o novo milénio o clube estrutura o que denominou como Projecto de Desenvolvimento Desportivo e Cultural, visando relançar e organizar actividades desportivas, culturais e sociais, “tendo como objectivo principal a ocupação dos tempos livres dos jovens e demais população e associados do clube”, que inclui: ginástica manutenção senhoras e homens, ginástica infantil 3/5 anos, a funcionar com 30 crianças; setas, que se encontra actualmente a disputar a 3ª Divisão Nacional, participando o clube com 14 atletas; ciclismo; xadrez, com cerca de 15 praticantes, aguardando ainda a filiação na Federação Portuguesa de Xadrez e ténis de mesa.

O Banheirense Futebol Clube é filiado na Associação de Ciclismo de Setúbal e Associação de Setas de Lisboa.

Estrada Nacional N.º 27
Tel. 21 080 74 45

Foi a 5 de Outubro de 2010 que um grupo de amigos decidiu criar o Clube Desportivo e Recreativo Ribeirinho da Baixa da Banheira, embora o seu registo tenha sido feito a 17 de Novembro de 2011 e a sua constituição a 24 de Janeiro de 2012, é sempre celebrado o seu Aniversário em Outubro, pois para quem não conhece a história deste Clube ele começou em 2005 com um grupo de amigos que apareceu em público com a camisola do VRC (Carpintaria) e que participava em provas de forma organizada, fazendo diariamente os seus treinos no Parque Zeca Afonso da Baixa da Banheira.

Este Clube teve o privilégio de lhe ter sido concedido um espaço no Parque Zeca Afonso pela Câmara Municipal da Moita , espaço esse, que estava degradado e que foi restaurado por atletas e amigos deste Clube, sendo nesse espaço que temos os nossos balneários, WC e a nossa sala de reuniões, onde conseguimos também dar um pouco de atenção aos nossos atletas quando os mesmos necessitam.

Com tudo isto, temos conseguido trazer para junto de nós atletas dos 5 anos aos 80 anos, o que nos faz um total de 144 atletas de momento, ao qual temos muito orgulho em o ter conseguido com os meios que temos e com algumas dificuldades tendo sido ultrapassadas com a ajuda da Câmara Municipal da Moita e da União de Juntas da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira e a colaboração de todos os nossos atletas, treinadores e dirigentes que também têm sido fundamentais para o crescimento deste Clube.

A dificuldade maior neste momento têm sido a falta de transporte para nos podermos deslocar para as provas com os atletas mais novos e que só têm sido possível fazê-lo com a ajuda dos treinadores e dirigentes.

Durante estes anos, mesmo com esta dificuldade ,conseguimos excelentes prestações por todo o País levando o nome da nossa freguesia e concelho mais além.

Telefone: 936 529 046 / 917 742 465 / 917 130 943
E-Mail: gdrrvrc@gmail.com
Website: cdrrbxb.wordpress.com
Facebook: www.facebook.com/clubedesportivo.recreativoribeirinho

A primeira festa popular da Baixa da Banheira, realizou-se no dia 11 de Julho de 1959.

Sentindo a necessidade de uma festa que reunisse a população em torno de S. José Operário, padroeiro dos operários e dos trabalhadores em geral, o pároco José Feliciano, pároco de Alhos Vedros, reuniu um grupo de Banheirenses e realizou aquelas que são as festas da Baixa da Banheira em louvor de S. José Operário.

Desde aí muitos têm sido os percalços, mas sempre um grupo de Banheirenses se tem levantado e realizado mais uma festa.

De 1959 até aos dias de hoje, as festas têm evoluído e dignificado a vila, o seu padroeiro e os Banheirenses, que em especial nestas datas transformam a Baixa da Banheira numa terra alegre e convidativa ao prazer e ao relaxe, nas muitas ofertas disponibilizadas pela comissão de festas e pelo comércio local as inúmeras iniciativas levadas a efeito nas noites quentes da Baixa da Banheira.

Da nossa parte assumimos um compromisso de tudo fazer ao nosso alcance para proporcionarmos a todos os envolvidos umas grandes festas, dignas da vila da Baixa da Banheira, de todos os Banheirenses e de seu padroeiro S. José Operário

Visite as festas populares da Baixa da Banheira.

Rua José Vicente nº10
2835 -134 Baixa da Banheira
Tel. 21 205 00 12
Telm. 96 690 89 34
E-mail: festaspopularesbb@sapo.pt

O Ginásio Atlético Clube foi fundado no dia 1 Junho de 1938, e a sua existência confunde-se, em grande medida, com o nascimento e crescimento do grande burgo que é presentemente a Baixa da Banheira pois, os primeiros registos camarários onde ele aparece mencionam a data de 31 Julho de 1935.

A origem do Ginásio resultou da aglutinação de dois grupos de cidadãos: – Um, mais jovem, constituído em grupo de futebol, ao tempo sem sede social nem oficializado por estatutos; – O outro, constituído por um grupo de residentes mais velhos. Ambos os grupos interessados no objectivo comum da criação duma colectividade. Deste entendimento e união de esforços resultou o nascimento e legalização do Ginásio.

Nesta época, tem ainda lugar, a realização dos célebres comboios de pedra, entre 1955 e 58 efectuaram-se 5, num total de 98 camionetas, tendo sido o Manuel Garcia Ferreira, o grande obreiro destas entusiásticas jornadas. Pedra que fomos buscar no Zambujal, na região de Sesimbra.
Mas em simultâneo, levávamos a efeito as campanhas do cimento e do tijolo, da telha e mais tarde a da cadeira; era assim, o pedido ao sócio, de um saco de cimento, meia dúzia de tijolos, uma telha, uma cadeira e já antes tínhamos pedido, um metro de terreno. Muitos sacrificados foram os nossos sócios, para que também se conseguisse tão vasto património. E sempre num porta-a-porta, como quem pede uma côdea para saciar a fome.

Os trabalhos são reiniciados em Abril de 1959 obrigando a algumas demolições, seriamente contestadas, a que o autor do anterior projecto, pôs fim por reconhecer que a Obra ia ficar, por um lado, bastante mais valorizada e pelo outro, ia ser subsidiada pelo Fundo de Desemprego, o que nos dava uma razoável ajuda e, também, pelo apoio técnico de que iríamos a beneficiar, o que não aconteceria se não concordássemos com o novo projecto. A Obra que foi orçamentada em cerca de 1.500 contos a preço de 1959, viria a receber comparticipações do Estado entre Junho de 1960 e Novembro de 1965, cerca de 165 contos.

A década de 50 manteve-se brilhante em termos de Esplanada, foi mesmo o melhor período do nosso “Recinto” como também conhecido. As realizações levadas a efeito, as ornamentações do nosso consócio e fundador Alberto Mendonça e de outros sócios na parte das iluminações, os Bailes, os Fados, as Variedades, O Fox-Ball e outros mais, eram seguro motivo para enchentes. Destas realizações sempre nos sobravam alguns cobres para ocorrer às despesas sempre crescentes nas obras. A década termina assim com o recomeço das obras (1959), como acima de referiu. Importa ainda acrescentar neste final, o incêndio nas antigas instalações da nossa Colectividade, causando graves danos no nosso património.

De 1959 a Fevereiro de 1961, data em que começámos a ocupar as novas instalações, diga-se, que em precaríssimas condições, foram cerca de 2 anos, de duros e intensos de trabalhos. Aos fins-de-semana, tínhamos os enchimentos, de placas, de pilares e vigas, bem como, diversas serventias e, a única máquina ao nosso dispor era a betoneira, as massas eram elevadas a balde, com o auxilio de corda e roldana. Os directores eram os mais sacrificados porque tinham que colaborar nas actividades da Esplanada, até altas horas da madrugada, e logo pela manhã, lá estavam na obra. Valia-lhes a disponibilidade da juventude, bastante sensibilizada para o problema da construção desta casa.

A utilização do Salão, foi a nossa chave de Ouro. A primeira festividade nele realizada, foram os bailes de carnaval daquele ano de 1961. A nossa massa associativa, sempre em número crescente, já não cabia na nossa Sala pequenina na Sede da Fundação da Colectividade, e nos últimos dois ou três anos, os Bailes tinham tido lugar no armazém do nosso sócio João Algarvio, por sua especial referência e do seu irmão Gregório.

Agora, era diferente, para melhor, apesar dos taipais em portas e janelas, não nos incomodava, tínhamos o telhado que nos protegia da chuva e do Inverno, e o calor humano dos nossos associados era quanto bastava. A Esplanada garantia-nos as nossas realizações no verão, e agora, o salão resolvia-nos todo o resto, os acabamentos eram uma questão de tempo e de dinheiro. Estávamos no caminho certo. A Baixa da Banheira e o Ginásio cresciam a olhos vistos.

Ainda neste inicio de década (60), também o desporto nos entra pela casa a dentro, através do ciclismo que começando pelas provas de populares, consegue trazer a Baixa da Banheira para a rua, para de seguida, se abalançar na participação de 3 voltas a Portugal, com inicio na 25ª, dando a conhecer de Norte a Sul deste país, o Ginásio e a Baixa da Banheira, tendo mesmo dois nossos voluntariosos atletas terminado uma delas. Os resultados desportivos não se esperavam significativos, face aos limitados recursos dos seus patrocinadores (um grupo de sócios entusiastas da modalidade), face á incapacidade da colectividade a braços com os custos da obra.

E nesta onda empolgante chegámos a Junho de 1963, ano em que comemorámos os 25 anos de existência, foram também as bodas de prata e também, o período da fundação e da consolidação da nossa colectividade. Esta efeméride deu lugar á nossa primeira publicação em forma de jornal, a que se chamou “O Ginásio”. Foi o seu director o então presidente da direcção, o consócio Joaquim T. Campante Ortiz. Nesta publicação, deu-se a conhecer os nomes de mais de duzentos anteriores dirigentes desde a Fundação, alguns com vários mandatos, nos três órgãos dirigentes da nossa colectividade (Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Direcção).

Na sessão solene comemorativa, realizada a 9 de Junho, foram entregues diplomas e emblemas a Entidades Oficiais e Particulares e Sócios galardoados pelos relevantes serviços prestados á colectividade, nas categorias de sócios:
Honorários, Beneméritos, Mérito e Cooperador.

Sócios Honorários:
– Sr. Dr. Miguel Rodrigues Bastos – Ilustre Governador Civil do Distrito de Setúbal
– Sr. Dr. Jorge de Mello – Ilustre Administrador Delegado da CUF
– Sr. Agente Técnico de Engenharia – Alfredo de Oliveira

Sócio Benemérito:
– Sr. Dr. César Coelho

Sócios de Mérito:
– Sr. Joaquim Viegas
– Sr. José Pedro Nunes “Sândalo”
– Sr. Manuel Garcia Ferreira
– Sr. José Dias
– Sr. José António d’Oliveira
– Sr. Gabriel Fernando de Sousa
– Sr. José Campante Ortiz
– Sr. Fernando F. Bento “Damásio”
– Sr. Joaquim Fernandes de Sousa
– Sr. José Vicente

Sócio Cooperador:
– Sr. José Gonçalves Pássaro

Estes títulos Honoríficos foram aprovados em sessão da nossa assembleia-geral extraordinária, em 6 de Maio de 1963, tendo como ordem de trabalhos, um único ponto, “A Concessão de Títulos Honoríficos”. Ainda em continuação das Comemorações das “Bodas de Prata”, teve lugar no dia 10 de Junho, dia de Camões, a novo mobiliário, tendo sido a par das Salas da Escola Pré-Primária, do Bar e da Direcção, as primeiras dependências a ser acabadas.

Neste boletim o nº100, encerramos com esta efeméride dos “25 Anos da Fundação do Ginásio”, este ciclo informativo da nossa curta história, pelo que se promete, no futuro próximo, continuarmos com a divulgação dos acontecimentos mais relevantes ate às “Bodas de Ouro”, logo até aos 50 anos. Então um até breve.

Os seus primeiros Corpos Gerentes, foram:

Assembleia Geral:
Mário Oliveira, Joaquim Viegas, Luciano Ladeira e Cândido Tavares.

Conselho Fiscal:
Pedro Couto, José Valente e Manuel Soares.

Direcção:
José Pedro Nunes (Sândalo), Alberto Mendonça, Alfredo Saraiva, Joaquim Esteves Lopo, Carlos Riachos, Bento Tomáz e José Cláudio Encarnação.

É a mais antiga associação da Baixa da Banheira.

É relevante destacar os seus Estatutos Iniciais, o seguinte:

Capítulo 1 – Designação e Fins
Artº 2º – O Clube tem por principal fim promover o desenvolvimento de todos os desportos, tais como Saraus, aulas de ginástica, etc, cultivando em especial os de ar livre.
Único – Constituição de uma Escola de Ensino Primário Elementar para os filhos dos Sócios, de ambos os sexos com idade dos sete aos doze anos.

Em Fevereiro de 1985, o Ginásio foi declarado Instituição de Utilidade Pública.

Com a sua fundação a 1938, foram criadas uma Banda Musical, uma Marcha Popular e uma Escola de Solfejo.

No inicio dos anos 40 (em plena 2ª Grande Guerra), foi a vez de se criarem a Escola de Instrução Primária para os filhos dos seus Associados e uma Biblioteca, ao tempo (1943), a 1ª na Baixa da Banheira.

Desde muito cedo os nossos dirigentes começaram a pensar numa sede própria. E assim, em 1948 e depois em 1950, são adquiridos os primeiros dois lotes de terrenos.

Estes terrenos vieram permitir a criação da nossa Esplanada de Verão, inaugurada em 1948, o que nos veio libertar do sufoco reduzido espaço da nossa primeira sede, na Estrada Nacional, pelo menos no período de Verão. Os bons auspícios deixados pelo final dos anos 40, vão prolongar-se e intensificar-se pela década de 50.

Assim, logo de inicio, uma comissão de jovens associados, compromete-se em liquidar a aparelhagem sonora da esplanada, recentemente adquirida pela Direcção e esta aliviada desse compromisso adquire um gerador para a produção de energia eléctrica, o que veio dar vida externa, enorme á nossa Esplanada. Esta, passou a ser o grande ponto de encontro de muitos Banheirense. As nossas actividades de Verão, aos fins-de-semana, tornaram-se numa romaria onde não faltava luz, boa música e petiscos, em especial os caracóis.

Quando o tempo deixava, a época da Esplanada ia de 01 de Junho (o nosso aniversário) a 30 de Setembro ou Outubro. Era o período em que amealhávamos alguns escudos, que muito jeito nos dava para a concretização dos nossos muitos projectos.

m 1954 é mandado elaborar o 1º projecto da nossa Sede Social, que é abandonado por se verificar não corresponder aos requisitos de instalações com vista a um futuro suficientemente alargado. Tais preocupações levam-nos a adquirir mais terrenos nos anos de 1955/56.

Estes terrenos são, onde se edificou a nossa Sede, permitindo salvaguardar a área do Parque Desportivo para o futuro Gimnodesportivo. Estávamos á distância de 50 anos.

É evidente que todo este processo, da compra ou não compra de terrenos, era acompanhado de perto e com muito interesse por parte da nossa massa associativa, onde se evidenciava um núcleo muito critico de jovens (onde se escriba se incluía), grupo que esteve na origem da compra dos lotes adquiridos em 55 e 56, tendo mesmo contribuído com a compra de um deles, com dinheiros conseguidos através da contribuição dos nossos associados durante cerca de 2 anos.

Era assim naqueles tempos, de mãos á obra. Ainda bem que assim aconteceu. O Ginásio só veio ganhar com isso. Como acima se disse, estávamos no inicio dos anos 50. A Guerra na Europa tinha terminado em 45, os indícios de crescimento da Baixa da Banheira eram já um dado verificável.

O Ginásio se prensava no Futuro, e não tinha o espaço, e se dele viria a precisar, teria que adquiri-lo de imediato ou outro interessado se anteciparia.

Muitas histórias ficam aqui por registar, porque o espaço não nos vai permitir. Ficam para um outro trabalho mais detalhado.

Em 1955, Abril, é iniciada a construção da nossa Sede Social com o projecto do nosso associado José Pedro Nunes, vulgo Sândalo, fundador e primeiro Presidente da Direcção.

As obras são, entretanto suspensas neste mesmo ano, em virtude de termos solicitado ajuda ao Estado, e esta intervenção obrigar á reformulação do projecto inicial.

Rua do Ginásio, N.º18
Tel. 21 204 09 49 – 21 204 15 20
Fax. 21 204 15 20
E-mail: ginasioac@netcabo.pt
Fundado em: 1 de Junho de 1938

O grupo de futebol Azul e Ouro foi fundado em 15-12-1993, por um grupo de amigos que gostavam de praticar futebol, e onde nos primeiros anos o faziam por prazer.

Em 1996 no inicio de Agosto foi convidado para orientar a equipa o Sr. Manuel Fernandes D’Almeida, para uma deslocação a Elvas… A partir dai o clube começou lentamente a organizar-se e criou uma comissão no ano de 1998, para gerir e preparar os estatutos do clube para a legalização.

Composta por 5 elementos os Srs. Orlando D’Almeida, Manuel D’Almeida, Adelino Botas, António Antunes e Carlos Piçarra, nesta altura funcionávamos num espaço cedido pelo Sr. Sérgio e a Sr.ª Rosa proprietários do café Becas.

Assim nesse mesmo ano foi eleita a primeira direcção do clube e foi também o primeiro ano que participamos no campeonato distrital de futebol do INATEL, com algumas dificuldades para encontrar campo para treinar e jogar e depois de vários contactos com entidades locais e associações que geriam o campo municipal, lá conseguimos utilizar as instalações, entretanto tivemos no Montijo e no Vinhense a treinar.

No ano de 2000 mudamos para as instalações da comissão de moradores da zona norte e aí funcionamos com a nossa secretaria ate o ano 2003 onde tivemos de sair por causa de obras no local.

Depois de 2 anos sem local para funcionamento (em cada de directores) foi cedido pela C.M.M um terreno onde montamos a nossa sede provisória feita voluntariamente por os nossos directores e alguns atletas onde funcionamos actualmente.

Entretanto temos participado todos os anos no campeonato do INATEL e participado em vários torneios a nível nacional e internacional como em 2005, em Avanches na Suíça e também realizadas muitas actividades desportivas e culturais.

Estamos este ano em primeiro lugar na nossa série e esperançados num bom ano desportivo com dificuldades financeiras inerentes.

Temos cerca de 100 sócios e o sonho de construir a nossa sede social para assim podermos ter a nossa fonte de receita.

R. Joaquim José de Oliveira Afoito
Tel. 21 204 05 04
Telm. 96 530 49 64
E-mail: azul_ouro@hotmail.com
Fundado em: 15 de Dezembro de 1993

O Histórico Automóvel Clube de Entre Tejo e Sado teve a sua origem no “Clube Automóvel do Entre Tejo e Sado”, fundado em 5 de Outubro de 1984, vocacionando só para veículos Minis da ex-British Motor Company, o qual em Dezembro de 1999, absorveu o “Histórico Automóvel Clube de Setúbal”, abertos a veículos antigos multimarcas, dando assim origem a actual designação HACETS – Histórico Automóvel Clube de Entre Tejo e Sado.

Trata-se de uma associação cultural, lúdica, recreativa e desportiva, independente, sem fins lucrativos, de carácter nacional e legalmente constituída por escritura pública efectuada no 2º Cartório Notarial de Almada.

Tem como objectivos: fomentar a cultura, divulgar o interesse pelos veículos ligeiros antigos, prestar assistência na aquisição, restauro, conservação, exibição, manutenção, bem como promover e expandir o desporto de veículos antigos, construídos de acordo com a regulamentação internacional e, sobretudo, para que a sucata não continue a ser o destino de inúmeros veículos históricos com possível recuperação e, também, para que muitos apreciadores possam descobrir um novo hobby.
Conta actualmente com 546 associados e 758 veículos históricos inscritos.

As vantagens: além de outras, os Associados, através do Clube, podem beneficiar de um seguro com características exclusivas e preço especial para o seu veículo inscrito no Clube.

Anualmente realiza vários passeios e eventos, dos quais se realça:

  • Automobilia Ibérica – Pavilhão Municipal de Exposições da Moita
    Site: http://automobilia.hacets.pt
  • Salão Automóvel e do Motociclo Clássico e Antigo – http://salao.hacets.pt
  • Encontros Mensais de Veículos Clássicos e Antigos, todos os 3.ºs domingos de cada mês entre as 9h e as 12h30, junto ao Pavilhão Municipal de Exposições da Moita,
  • No Trilho da Vila de Canha
  • Expedição a Ribatejo Norte (Sardoal e Vila do Rei)
  • Rota do Reco (Cerro da Arriça, Branca, Coruche)
  • Rota da Água (Massamá)
  • Rota dos Ventos (Fanhões, Loures)
  • Participação no Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época (Exponor, Leça da Palmeira, Porto), e
  • Em Dezembro de cada ano, realiza o “Almoço de Natal” com os seus associados.

As cores do Clube, através de alguns associados, estão presentes em várias provas de perícia e velocidade, das quais se realça:

  • Caramulo Motor Festival, a contar para o Campeonato Nacional de Montanha e Rampa Histórica,
  • Rali Rainha Santa, a contar para o Troféu Nacional de Regularidade Histórica, e
  • Troféu 100 Tours em Val de Vienne, França.

Rua Samora Machel, Parque José Afonso,
Edifício HACETS
Telm. 93 445 08 63 – 93 436 55 19 – 93 880 94 56
Fax. 21 202 54 40
E-mail: geral@hacets.pt
Site: http://www.hacets.pt

O MDM é uma associação de mulheres cujas raízes se encontras nos antigos movimentos femininos, tais como a Liga das Mulheres Republicanas (1909 – 1919) ou o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (1914 – 1917).

Surge das Comissões eleitorais de mulheres, criadas em 1968 no seio do movimento de oposição ao Regime de Salazar, durante o período das eleições para os deputados à Assembleia Nacional. Após as eleições, as comissões transformaram-se, por decisão unânime das mulheres que as compunham, no Movimento Democrático de Mulheres – MDM.

Apesar das dificuldades, porque o direito de reunião era proibido pelo governo, o MDM festejou já o 8 de Março de 1969, por sua própria iniciativa, constituindo este acto, a primeira manifestação pública, que marca o seu inicio como Movimento Feminino.
Desde logo estabelece contactos a nível internacional, passando a ser membro da Federação Democrática Internacional das Mulheres – FDIM – utilizando, então este importante fórum para denunciar a situação das mulheres e do povo português sob o regime fascista.

A 21 de Outubro de 1973, realiza-se o 1º Encontro Nacional do MDM. A exigência do direito ao planeamento familiar e ao aborto em condições que salvaguardassem a saúde da mulher, figuram, com grande destaque, nas conclusões do Encontro, marcando desde então uma grande preocupação do Movimento na luta pelos direitos sexuais e reprodutivos da mulher.

Após o 25 de Abril de 1974, o MDM tornou-se uma organização legal. Nessa altura, as suas aderentes participaram em numerosas actividades: Comissões de Moradores, Reforma Agrária, Brigadas de Alfabetização e Educação Sanitária, sempre numa perspectiva de intervenção em defesa dos direitos da mulher.

No plano internacional, o MDM pertence ao Comité Directivo da FDIM. No plano nacional, o MDM integra a secção das Organizações Não Governamentais do Conselho Consultivo da CIG – Comissão para a Igualdade de Género e Cidadania – desde a sua formação em 1977.

Em 1987, o MDM, com a cooperação de outras organizações de mulheres, elaborou um projecto de lei sobre as Associações de Mulheres que algumas deputadas apresentaram na Assembleia da República, no dia 8 de Março de 1987.

Desde 1982 que o Movimento atribui, anualmente, a Distinção de Honra do MDM a mulheres que se destaquem na defesa dos direitos da mulher, quer a nível individual quer colectivamente.

O MDM é, hoje, o Movimento Feminista mais antigo do nosso País. Implantado a nível nacional e na emigração, viu reconhecido o seu estatuto de parceiro social, objectivo por que se bateu durante muitos anos. Nessa qualidade veio a integrar o Conselho Económico e Social, que constitui um importante espaço de intervenção.

O MDM é uma organização de mulheres ligada á luta pela plena integração e emancipação das mulheres numa sociedade de paz, justiça e progresso social, liberta da opressão, da exploração e de discriminações.

O MDM tem como objectivos fundamentais:

  • Unir as mulheres independentemente da sua opção politica e religiosa, na defesa dos seus interesses como cidadãs, trabalhadoras e mães.
  • Promover uma maior consciencialização das mulheres sobre os problemas políticos, sociais e económicos que, afectando a sociedade Portuguesa, são fundamento das discriminações sexistas.
  • Denunciar e lutar contra discriminações económicas, sociais e politicas e a violência na sociedade, na família e no trabalho que atingem profundamente as mulheres.
  • Lutar pelo direito ao trabalho e pela efectiva aplicação do princípio a trabalho igual, salário igual, pela formação, promoção profissional e cultural das mulheres.
  • Lutar para que sejam criadas condições que garantam às mulheres a possibilidade de conciliar a realização profissional e participação na vida cívica e política do país com a sua vida familiar.
  • Lutar para que a maternidade seja reconhecida na prática como uma função social.
  • Lutar pela aplicação efectiva da igualdade jurídica entre a mulher e o homem.
  • Estabelecer relações de amizade, solidariedade e cooperação com as organizações femininas que, em todo mundo, lutam coerentemente pela defesa dos direitos das mulheres, por um mundo pacífico e feliz para a humanidade.

Estrada Nacional, N.º 226
Tel. 21 204 17 16
Fax. 21 202 54 40
Fundado em: 8 de Março de 1968

Criada em 2003 por três amigos (Carlos Brito, João Maria e André Caixinha), a META tem vindo a desenvolver e a promover a prática do ténis no concelho da Moita, ao longos dos anos.

Outrora uma (simples) Associação Desportiva, hoje somos um dos melhores Clubes de Ténis do distrito de Setúbal contando já com uma série de feitos individuais e por equipas a nível distrital e nacional.

Morada: Parque Zeca Afonso, 2835 Baixa da Banheira

Telemóvel: 960 467 075 / 962 589 822
E-mail: metaclube@sapo.pt
Website: clubetenismeta.com
Facebook: www.facebook.com/metatenis1a

  1. O Sporting Clube Banheirense, situa-se na Rua da Juventude, nº 8 e 12, 2835 – 082 Baixa da Banheira, concelho da Moita e distrito de Setúbal;
  2. Foi fundado em 01 de Junho de 1970;
  3. Escritura Notarial efectuada em 04 de Setembro de 1989, no Cartório Notarial da Baixa da Banheira;
  4. Pessoa Colectiva nº501 130 136;
  5. Publicação no Diário da República 137 III Série de 18 de Junho de 1986;
  6. Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, por despacho de 21.11.2004 e publicado no Diário da República II Série, nº294, de 17 de Dezembro de 2004;
  7. Número de associados: 300;
  8. Possui sede própria com bar, sala de convívio e sala de jogos com snooker, cartas dominó, damas, xadrez;
  9. É filiado na Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, com o nº1217, na Associação de Futebol de Setúbal, com o nº1641, e é a filial nº164 do Sporting Clube de Portugal;
  10. Número de atletas: 98, assim distribuídos: 80 federados em Futsal, nos escalões de Escolas, Infantis, Juvenis e Juniores e Seniores; 18 em Escolas de formação de Futsal;
  11. Instalações desportivas utilizadas: Polidesportivo camarário do Parque Zeca Afonso na Baixa da Banheira, Pavilhão desportivo da Escola E.B.2,3 José Afonso em Alhos Vedros, gratuitamente, e aluguer de pavilhões escolares para treinos e jogos em equipas de Juniores e Seniores;
  12. Fomentamos actividades de âmbito cultural e recreativo, nomeadamente: exposições, debates, colóquios, variedades, bailes, sessões de canto e poesia popular, concursos infantis de máscaras de Carnaval, gincanas infanto-juvenis em bicicleta, Peddy-Papers, festas de Natal e jogos tradicionais infantis, etc;
  13. No plano desportivo federado, participamos nos Campeonatos de Futsal sob a égide da A. Futebol de Setúbal, em Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores Masculinos e Femininos e na época de 2004/2005 irá ressurgir a equipa de Seniores. Paralelamente conservaremos a nossa Escola Municipal de Futsal, para crianças dos 6 aos 12 anos, contando com o apoio da Câmara Municipal da Moita que a aprovou;
  14. No plano desportivo não federado, organizamos diversos torneios de Futsal para todos os escalões etários, concursos de pesca desportiva, de tiro aos pratos, de tiro ao alvo, de xadrez, de damas, de dominó, de cartas e de futebol. Nos anos de 2002 e 2003, organizámos os Jogos Juvenis da Moita na modalidade de Futsal, nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis, e Juniores Femininos e Masculinos.
  15. Acção social específica: Fomos parceiros do programa Governamental “Escolhas” para a inserção social e prevenção da criminalidade de jovens da zona norte da Baixa da Banheira, com idades entre os 12 e os 18 anos, participando activamente em todas as fases e acções do mesmo quer com recursos humanos, que com espaços físicos, quer com a realização de iniciativas.

    Fomos parceiros do Instituto de Comunidades Educativas no projecto “Crescer Cool” de prevenção primária das toxicodependências, alcoolismo e delinquência e no desenvolvimento de actividades que proporcionassem valorização social e comunitária destinado a jovens da Zona Norte d Baixa da Banheira sem ocupação. Somos parceiros do programa “Ser Criança” que visa a celebração do projecto “Entrelaços”.
  16. Títulos desportivos mais significativos conquistados:
    Atletismo:
    – Campeão Regional de Marcha Atlética individual e colectivo;
    – Campeão e Recordista Nacional de Marcha Atlética em Juniores 89/90;
    – Campeões Regionais de Dardo, Peso e Disco;
    – Campeões Regionais de Velocidade, 800 e 1500m;
    – Campeão Regional de Corta-Mato Infantis Masculinos em 1992;
    – Campeão Regional de Corta-Mato Iniciados Masculinos;
    – Campeão Regional de Estafetas 4 x 60m Infantis Masculinos;
    – Campeão Regional de Corta-Mato Juniores Masculinos em 1992.

    Atletas Internacionais: Carlos Leitão, em Marcha Atlética e Faustino, no Dardo.

    Pesca Desportiva:
    – Campeão Distrital em 1986.

    Futebol de Salão:
    Infantis:
    – Taça de Honra 91/92;
    – Campeões Distritais 91/92 e 93/94;
    – Campeões Regionais 93/94;
    – Vice – Campeão Nacional 2001/2002;
    – Campeões Nacionais 91/92 e 93/94;

    Iniciados:
    – Campeão Regional 94/95;
    – Taça de Portugal 2000/2001;
    – Vice – Campeão Nacional 2000/2001;
    – Campeão Nacional 94/95.

    Juvenis:
    – Taça de Portugal 2001/2002

    – Atleta Internacional: Adriano Gomes, em Juniores.

    Futsal:
    Escolas:
    – Época de 2007/2008 – Campeões Distritais;

    Infantis:
    – Época de 2002/2003 – 3º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;
    – Época de 2003/2004 – 8º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;
    – Época de 2005/2006 – Vencedores do Torneio complementar; Campeões Distritais;
    – Época de 2007/2008 – Campeões Distritais;

    Iniciados:
    – Época de 2002/2003 – 4º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;
    – Época de 2003/2004 – 4º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;

    Juvenis:
    – Época de 2002/2003 – 3º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;
    – Época de 2003/2004 – 4º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;

    Juniores:
    – Época de 2002/2003 – 3º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;
    – Época de 2003/2004 – 5º classificado no Campeonato Distrital de Setúbal;

    Seniores:
    – Época de 2004/2005 – Subida da 2ª à 1ª Divisão Distrital de Setúbal;
    – Época de 2005/2006 – Vice-Campeonato Distrital de Setúbal.

    Futebol:

    – Campeão do Campeonato de Veteranos da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, em 1999;

    – Vencedor da Taça Disciplina do Campeonato de Veteranos da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, em 1999.

  17. Distinções Autárquicas:

    – Prémio de Actividade da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira;
    – Mérito e Cultura e Desportivo da Câmara Municipal da Moita;
    – Certificado de Excelência das Festas Populares da Baixa da Banheira;

  18. Como Colectividade de raiz popular que é tem o seu local de implantação na Zona Norte da Baixa da Banheira, coincidindo com a zona residencial da grande maioria dos seus associados e simpatizantes;

  19. Financeiramente o S.C.B. vive da quotização e das receitas de bar recebendo, também, pequenos subsídios autárquicos para as suas actividades. Debatemo-nos com falta de instalações sociais e desportivas, bem como de material desportivo diverso, pelo que facilmente se infere que temos dificuldades na prossecução do crescimento social e desportivo – cessámos a prática de atletismo – que temos vindo a obter de forma progressiva e com êxitos.

  20. GÉNESE DO S.C.B.: Um grupo de rapazes constituídos numa equipa de futebol de 11, reuniam no café das arcadas, na Rua da Guiné. Estes jovens pretendiam formar um clube e, então, convidaram alguns adultos para os ajudarem a concretizar a sua pretensão. Como a maioria dos adultos em questão eram simpatizantes do Sporting Clube de Portugal, quando chegou a hora de dar nome ao novo clube foi escolhido o nome: Sporting Clube Banheirense.

    Seguidamente formalizou-se a legalização do Clube e passou-se a possuir estatutos, na altura o estatuto tipo em vigor para a época, tendo sido autorizada a constituição da colectividade e aprovados os seus estatutos por despacho do Ministério da Educação Nacional, de 3 de Março de 1971, tendo ficado como data oficial da fundação do clube: 1 de Junho de 1970.

    Com a legalização surgiu a necessidade de possuir instalações próprias para o seu funcionamento, tendo-se conseguido arranjar uma cave no nº20 da Rua de Gôa. Aqui funcionou durante algum tempo, possuindo um pequeno bar e sala de jogos para entretenimento dos associados, sendo que algumas actividades tinham de ser realizadas na via pública face á falta de espaço existente. Em virtude de as instalações já não oferecerem condições, procuraram-se outras tendo-se conseguido alugar novas instalações na Rua de Moçambique, nº77. Aqui, já com melhores condições e desenvolvendo mais actividades o crescimento do número de associados foi bastante interessante e o S.C.B. chegou mesmo a participar em provas da Associação de Futebol de Setúbal em Iniciados e em Juniores, nos Campeonatos Distritais, optando por não continuar por não possuir estruturas para manter as equipas.

    Também quando se encontrava sedeado na Rua de Moçambique, adquiriu uma garagem que servia de arrecadação, de gabinete da Direcção e de arrumação do material desportivo.

    Mais uma vez, o crescimento do Clube empurrou-o na procura de melhores e mais espaçosas instalações de forma a poder dar resposta cabal face á nova realidade. Assim, o S.C.B. comprou novas instalações, em 18 de Outubro de 1984, na Rua da Juventude, nº8 e 12, tendo feito a escritura no Cartório Notarial da Baixa da Banheira, em 6 de Setembro de 1989.

    Estas instalações com condições, na altura, muito superiores permitiram um grande crescimento em associados e actividades desportivas, culturais e recreativas, incluindo a obtenção de vários títulos locais, regionais, distritais e nacionais, recordes nacionais e a internacionalização de atletas. O S.C.B., cimentou a sua posição no tecido associativo granjeando respeito e prestígio por parte de todos os agentes relacionados com o meio associativo e da população em geral, recebendo méritos e prémios de actividade das Autarquias Locais (Junta de Freguesia e Câmara Municipal da Moita). Já aqui, sentimos necessidade de alterar os estatutos para estarmos conforme a nova realidade do novo Portugal, o que fizemos em 1986. Actualmente chegámos ao ponto em que a história se repete: temos de urgentemente construir novas instalações sociais e um pavilhão, sob pena de não conseguirmos dar resposta aos novos desafios e definharmos num curto/médio prazo. E aqui começa o futuro.

  21. Objectivos Futuros:

    Desporto:
    – Continuar a apostar no Futsal, modalidade para a qual temos especial vocação, nas provas federadas aumentando o número de equipas englobando todos os escalões etários, incluindo os Seniores, mantendo, simultaneamente, a nossa Escola Municipal de Futsal e valorizando a formação de técnicos, dirigentes e atletas;

    – Dinamizar as modalidades não federadas que já praticamos aumentando o número de praticantes e melhorando a qualidade das iniciativas;

    – Introduzir a prática de mais modalidades desportivas de forma a atrairmos mais associados e alargarmos o leque de escolha indo ao encontro daqueles que têm outras preferências.

    Sporting Clube Banheirense
    Administração:
    – Desenvolver e promover a formação dos nossos quadros dirigentes por forma a dotarmos o nosso Clube de uma melhor organização administrativa.

    Cultura e Recreio:
    – Aumentar o número de acções introduzindo mais qualidade e mais diversidade alargando o leque de participantes.

    Equipamento e Património:
    – Para podermos ter um crescimento quantitativo e qualitativo que depois possamos consolidar e manter, entregámos em 2001 na D.G.O.T.D.U./D.R.A.O.T. uma candidatura para financiamento de um Pavilhão Polidesportivo com instalações sociais e parqueamento, já aprovada pela C. M. Moita e com terreno cedido em direito de superfície para o efeito, na Quinta do Facho, em Baixa da Banheira, e que também já recebeu o parecer positivo do Instituto Nacional do Desporto.

    Trata-se de um equipamento de carência evidente na Baixa da Banheira e que irá trazer dinâmica e envolvimento decisivos para a elevação da qualidade de vida da população circundante e de forma especial dos Banheirenses em todas as suas vertentes: desportiva, social, cultura e recreativa.

    Pensamos que temos um projecto credível, exequível e de grande utilidade para a valorização do individuo e da sociedade.

    Não tendo sido objecto de despacho de selecção em quatro trimestres consecutivos, foi rejeitada a candidatura em 2007.

Rua da Juventude Nº 12, R/C
Tel. / Fx. 21 204 13 06
Fax. 21 202 54 40
E-mail: scabanheirense@netcabo.pt
E-mail: scb_futsal@netcabo.pt
Site: http://www.scbanheirense.com
Fundado em: 1 de Junho de 1970

Ass. de Moradores e Amigos da Zona Sul

No ano de 2001, e depois de vários anos de abandono, um grupo de pessoas decidiram dar uso às instalações da associação de moradores, mas com algo mais activo – juntar jovens no desporto.

Assim a 13 de Junho de 2001 foi criada a Associação de Moradores e Amigos da Zona Sul, decidida a defender os interesses dos moradores locais e proporcionar aos jovens um desporto para o seu desenvolvimento físico e intelectual.

Nesta primeira época -2001/2002-, a Zona Sul, iniciando-se no Futebol Salão, captou cerca de 45 jovens para as 3 equipas formadas nos escalões de Infantis, Iniciados e Séniores, estreia -se como Campeã Nacional de Séniores Masculinos.

Na época de 2002/2003, aquando da extinção da Associação de Futebol Salão, a Zona Sul associa-se à Associação de Futebol de Setúbal na modalidade de Futsal, inscrevendo cerca de 60 jovens nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis e Séniores Masculinos, vencendo os Campeonatos Distritais nos escalões de Infantis e Iniciados.

Nesta mesma época é criada a “Escolinha de Futsal”.

Na época – 2003/2004 – a Zona Sul renovou o título de Campeão Distrital nos escalões de Infantis e Iniciados, fazendo a manutenção do escalão de Séniores, 3º lugar, na 1ª Divisão Distrital e envolvendo cerca de 75 jovens, tendo inscrito também uma equipa de Séniores Femininos.

O número de atletas tem aumentado, e desde a época de 2006/2007 com seis equipas no Campeonato Distrital de Futsal – Escolas, Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores, Séniores – al ém das pré-escolas – ao todo 92 jovens.

É com satisfação e orgulho que a Zona Sul, tenha iniciado atletas, que se transferiram para clubes de craveira nacional, jogando em equipas como o SL Benfica, UD Madeira ou o GD Fabril.

Palmarés

  • 2001/2002 – Campeões Nacionais de Futebol Salão da 2ª Divisão de Seniores
  • 2002/2003 – Campeões Distritais de Futsal de Infantis; Campeões Distritais de Futsal de Iniciados
  • 2003/2004 – Campeões Distritais de Futsal de Infantis; Campeões Distritais de Futsal de Iniciados
  • 2004/2005 – Campeões Distritais de Futsal de Iniciados
  • 2005/2006 – Campeões Distritais de Futsal de Iniciados
  • 2006/2007 – Campeões Distritais de Futsal de Juvenis
  • 2008/2009 – Campeões Distritais de Futsal de Juvenis
  • Torneio Pinhal de Frades – Infantis – 1º Lugar
  • Torneio Praiense – Iniciados – 1º Lugar
  • Torneio Elite Pinhal de Frades – Infantis – 2º Lugar
  • Torneio Elite Pinhal de Frades – Iniciados – 1º Lugar
  • Torneio Elite Pinhal de Frades – Juvenis – 1º Lugar
  • II Torneio Elite Pinhal de Frades – Iniciados – 2º Lugar
  • Torneio Barroca d’Alva – Pré-Escolas – 1º Lugar

Praceta dos Ferroviários
2835-042 Baixa da Banheira
Tel. 21 086 32 45
E-mail: ama.zonasul@sapo.pt
Site: http://www.amazonasul.com.sapo.pt
Fundação: 13 de Junho de 2001

Estava-se no início do ano de 1985, quando um pequeno grupo de ex-militares pára-quedistas, entre eles JACINTO MACEDO, começaram a pensar na necessidade de formar uma Associação de Pára-Quedistas, tendo como objectivo primordial a continuação da união (que sempre foi apanágio das Tropas pára-quedistas) e do convívio entre eles, na Região Sul do Tejo, a exemplo da Associação de Pára-Quedistas do Norte, já existente no Porto.

Após diversos contactos pessoais conseguiram organizar um 1º encontro de ex-pára-quedistas em Paio Pires no dia 05 de Março de 1985.

Foi neste encontro que se fizeram contactos importantes para formar uma Comissão Provisória que conduziria à formação da Associação. Foi decidido após algumas reuniões da Comissão Provisória avançar finalmente para a criação da Associação de Pára-Quedistas do Sul.

Mas, existiu um percalço, uma vez que contactada a Aeronáutica Civil, entidade responsável por esta actividade, esta veio a indeferir o pedido e portanto a atrasar a sua formação.

Assim sendo e fazendo jus ao lema dos Pára-Quedistas “QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM”, foi o JACINTO MACEDO incumbido de contactar a Associação de Pára-Quedistas do Norte para estudarem a possibilidade de criar a Associação de Pára -Quedistas do Sul.

Nesses contactos, admitiu-se criar na Baixa da Banheira uma delegação sua, que aquela Associação (APN) aprovou em reunião conforme está exarada na sua acta nº3! A 30 de Novembro de 1985, realizaram-se eleições para os órgãos directivos da Delegação do Sul da Associação de Pára-Quedistas do Norte.

Deste acto foi dado conhecimento às seguintes entidades oficiais: Câmara Municipal da Moita; Câmara Municipal do Barreiro; Comando do Corpo de Tropas Pára-Quedistas e Estado Maior da Força Aérea. Após a eleiçãoes dos órgãos directivos começou por se organizar alguns eventos, entre eles, um almoço convívio , uma exposição estática aeroterrestre (sobre pára-quedismo) e um torneio de tiro ao alvo (carabina de ar comprimido).

No segmento destes eventos foi considerado que era altura para legalizar a Associação, tendo sido mandatados para esse fim, JACINTO MACEDO, VITOR REINALDO e SILVÉRIO FAUSTINO, que em 25 de Fevereiro de 1987 conseguiram o Registo Nacional no Cartório da Moita e finalmente a sua publicação em Diário da Republica a 07 de Maio de 1987.

Com o passar dos tempos e mudanças de mentalidades, surgiu uma nova razão para a existência desta Associação, não é só continuar a ser um elo de ligação entre aqueles que foram e são Pára-Quedistas militares, como também unir todos os praticantes do desporto e divulgá-lo.
Posteriormente a Associação constitui-se como membro fundador da actual entidade responsável pelo pára-quedismo civil nacional, a Federação Portuguesa de Pára-Quedismo.

Neste momento o principal objectivo desta Associação é mesmo o de desenvolver o interesse de todas as pessoas, com mais de 17 anos, sem distinção de sexo, pelo pára-quedismo como desporto a salutar e 100% seguro.

Como consequência disto, foi pedido em 1989 autorização à Direcção geral da Aeronáutica Civil (DGAC, entidade que na altura supervisionava o pára-quedismo) para a criação de uma escola de pára-quedismo na Associação de Pára-Quedistas do Sul. A autorização foi-nos concedida e desde então já foram formados por esta escola mais de duas centenas de novos pára-quedistas de ambos os sexos e de todas as idades (idades superiores a 17 anos), sendo a sua maioria jovens.

O pára-quedismo é um desporto inserido nos chamados desportos radicais, muito admirado pela juventude, deixando de lado a ideia de que todos os pára-quedistas tinham de ser militares.

É por estas razões que os cursos civis são frequentados cada vez por mais gente, que buscam neste desporto emoções fortes e diferentes , onde se cria uma salutar amizade, estima e confiança entre aqueles que o praticam, mas cima de tudo, a autoconfiança e controlo que cada praticante adquire.

Neste momento a Associação faz-se representar através de duas equipas (uma de Precisão de Aterragem e outra de Voo Relativo a 4) de cinco elementos cada em provas a nível nacional que são o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal de Pára-Quedismo, em demonstração e torneios.

Em 1989 foi criada na Associação a Secção de Tiro, secção esta que começou a participar e organizar torneios de tiro ao alvo (carabinas de ar comprimido) com equipas masculinas e femininas a nível local, e a nível distrital organizados pelo INATEL, actualmente a Associação só tem uma equipa masculina que continua a participar no troféu regularidade e campeonato distrital, organizados pelo INATEL, organizando também alguns torneios quando é chamada a fazê-lo.

Rua Padre José Feliciano, N.º 4-A, 1º B – Apartado 9, Baixa da Banheira
Tel./Fax. 21 205 17 10
Fundação em 25 de Fevereiro de 1987

Criada por um grupo de apoiantes e associados do Sport Lisboa e Benfica aqui radicados, a que não foi estranho ao banheirense Alfredo Manuel Paiva Floriano, foi fundada em 23 de Março de 1998, a Casa do Benfica da Baixa da Banheira, que abriu a sua sede na Rua Alexandre Herculano nº39ª.

A Comissão Instaladora que lhe deu primeiramente corpo foi composta por: Carlos Alberto dos Santos Cardoso (Presidente), José Francisco Osório (Vice-Presidente), Fausto Rodrigues Marques (Director Administrativo), Adelino M. Pereira Marques (Director Financeiro), Joaquim Rendeiro Gomes (Director Act. Cult.) e Miguel Baião dos Santos (Director Act. Sociais e Desportivas).

Em 27 de Março de 1998, foi registado no Cartório Notarial da Baixa da Banheira, tendo como subscritores, Carlos Alberto dos Santos Cardoso, Adelino M. Pereira Marques, Miguel Baião dos Santos e José Francisco Osório.

No art.3º dos estatutos refere os seus fins:
“…tem por objectivo a divulgação, promoção, prática, organização e direcção de actividades recreativas, sociais, culturais e desportivas. No âmbito da ligação emblemática ao Sport Lisboa e Benfica são objectivos da Casa do Benfica da Baixa da Banheira, conforme o art.4º:

“1º Promover a defesa do bom nome, prestígio e interesse do Sport Lisboa e Benfica;

2º Contribuir localmente para as boas relações do Sport Lisboa e Benfica com outros clubes desportivos e demais entidades;

3º Fomentar o benfiquismo, inclusivamente no âmbito da captação de sócios para o Sport Lisboa e Benfica;

4º Manter a mais estreita colaboração e solidariedade com o Sport Lisboa e Benfica, com respeito pelos estatutos, regulamentos e deliberações pertinentes.”

Adoptou como símbolo o emblema do Sport Lisboa e Benfica, mas porque se trata de uma associação totalmente independente daquele clube não necessita que os seus dirigentes sejam ratificados por qualquer dos órgãos do SLB.

Apesar da sua recente formação a Casa do Benfica da Baixa da Banheira já mantém uma actividade cultural e desportiva notória, com relevo para a patinagem.

A modalidade que abriu a actividade desportiva na associação foi o futebol de salão, vocacionado para as camadas jovens, ainda em tempos de comissão instaladora. Com a legalização do clube foi criada a secção de futebol, que integrou toda a prática futebolística.

Inscritos na Federação Portuguesa de Futebol de Salão disputam o Campeonato Nacional na época 1999/2001. No ano seguinte, alcançam um sexto lugar e ascendem à 1ª Divisão Nacional.

A modalidade seguinte foi a pesca desportiva, através da realização do Concurso de Pesca Desportiva da Casa do Benfica, na Avenida da Praia, Barreiro. Aberto a todos os participantes, o Concurso já vai na 3ª Edição.

O hóquei em patins nasceu com a deslocação de cerca de 10 atletas da Quimigal que encontraram algum acolhimento na Casa do Benfica da Baixa da Banheira. A fundação da Escola de Patinagem e Hóquei em Patins da Casa do Benfica da Baixa da Banheira data de 5 de Julho de 1999 com a finalidade de implementar a modalidade do Hóquei em Patins no Concelho da Moita, uma vez que os seus fundadores verificaram que a maioria dos jovens atletas que constituíam as outras equipas serem jovens nascidos e residentes no nosso Concelho.

Daí a fundação desta Escola para cativar estes jovens a praticarem a modalidade no seu Concelho e representá-lo.

Actualmente, são mais de 200 jovens entre classes de infantis, iniciados e juvenis, dos 11 ao 16 aos de idade, na Escola de Patinagem e Hóquei. Sem espaço próprio treinam na Escola D. João II, Baixa da Banheira. Os jogos referentes aos campeonatos associativos e nacionais de hóquei em patins são disputados no Pavilhão Municipal do Seixal Futebol Clube.

Recentemente, a equipa de hóquei em patins de iniciados venceu o Torneio Internacional de Castro Verde. Ao sucesso do colectivo do hóquei da Casa do Benfica da Baixa da Banheira não foi alheio o seleccionador regional da Associação de Patinagem de Setúbal que convocou o atleta Ruben Santos, patinador na categoria de Infantil-B.

Desde 1999 dinamizam o futebol em veteranos. Em 2001 deram início ao futebol de salão, com a criação de duas equipas de escalão feminino.

A apresentação das equipas decorreu no Torneio Quadrangular Feminino, organizado pela Casa do Benfica da Baixa da Banheira, Grupo Desportivo Quinta do Facho e Centro Comunitário “A Paragem”, integrado nas comemorações do 25 de Abril de 2001.

Participam na Assembleia dos Organismos Populares de Base, em 1997, e assiduamente, desde a fundação, nas comemorações do 25 de Abril, com iniciativas várias.

Em 2001 organizaram um espectáculo musical, no Fórum Cultural, com Francisco Naia, Orfeão do Sport Lisboa e Benfica e os Pimpolhos do CRIVA. Outras das iniciativas de sucesso da Casa do Benfica foi o 1º Encontro de Organistas e Acordeonistas, que decorreu na cave da Igreja da Baixa da Banheira, em Novembro de 2000, com a participação de 39 artistas, oriundos desde o Minho ao Algarve.

Por altura dos santos populares levam a efeitos, com muito sucesso bailes na praceta Karl Marx nas comemorações do aniversário do clube têm organizado para os sócios mais jovens concursos de desenho e gincana de bicicleta, em frente à sede.

A organização de excursões, em autocarro, para acompanhar o percurso desportivo do Sport Lisboa e Benfica, é outra das iniciativas de sucesso da Casa do Benfica da Baixa da Banheira.

Rua Alexandre Herculano nº 39 A, Baixa da Banheira
Tel. 21 082 26 77
E-mail: casabenficabaixadabanheira@gmail.com
Fundação em 27 de Março de 1998

O Centro de Atletismo da Baixa da Banheira foi fundado em 15/09/1990 por um grupo de jovens praticantes de Atletismo, conjuntamente com o seu treinador.

Rapidamente ganhou protagonismo ao nível regional, ganhando títulos regionais, mas também de nível nacional.

É Bicampeão Nacional da III Divisão (1993 e 1997) e participou três vezes no Campeonato Nacional da I Divisão, duas em Pista Coberta e um ao Ar Livre.

Tem diversos campeões nacionais individuais, a maior parte deles formados no clube.

Organiza, desde o primeiro ano a Meia-Maratona Ribeirinha da Moita, bem como a Milha Ribeirinha da Baixa da Banheira.

Gere a escola de atletismo da Baixa da Banheira, com a participação de dezenas de jovens.

São anos de actividade intensa, com muitos êxitos desportivos e organizativos, contribuições importantes em termos socioculturais, mas sobretudo um papel interventor do qual não se demite.

Mas acima de tudo mantém-se fiel à sua ideia fundadora, de se constituir como um clube exclusivamente dedicado ao atletismo, feito por e para atletas.

Escola de Atletismo: 918355027
Caminhadas: 968561017

Rua Padre José Feliciano, N.º 4-A, 1º B – Apartado 9, Baixa da Banheira
Tel./Fax. 21 205 17 10
Fundação em 25 de Fevereiro de 1987Praçeta de Portugal nº 2 R/C,
Baixa da Banheira
Tel. 21 204 06 53
E-mail: cabb@cabb.pt
Site: http://www.cabb.pt/
Fundação em 6 de Junho de 1977

O Centro dos Reformados e Idosos da Baixa da Banheira (CRIBB), foi construído graças à iniciativa de um grupo de cidadãos que em 15 de Fevereiro de 1975 fundou a Instituição.

Nessa mesma data, deu início, em espaço cedido pelo Centro “Bem-Estar” Social, situado ao lado da sede desta Instituição, a todo um trabalho burocrático com vista a reunir as condições necessárias à construção das suas primeiras instalações, à sua necessária legalização, realizada em 12 de Julho 1982, e à elaboração e consequente publicação dos seus primeiros Estatutos, ocorrido em 1985.

A Instituição iniciou a sua missão, promovendo o convívio entre os seus sócios e entre estes e a comunidade em geral, procurando implementar serviços diversificados que se revelavam necessários à melhoria da qualidade de vida da população.

Assim, em 1986 estabeleceu o primeiro acordo de cooperação com a Segurança Social para a prestação da resposta social de Centro de Dia, com a capacidade para 100 utentes.

Mais tarde, considerando o aumento da população idosa na Vila e das suas necessidades específicas, alargou a sua intervenção, estabelecendo um novo acordo de cooperação em 1995, desta feita para a resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário, com capacidade para 60 utentes, atualmente 73.

Simultaneamente, procurando melhorar as condições do serviço prestado à comunidade, algo que esteve sempre bem presente e que bem caracteriza todo o processo e percurso de existência do Centro, para dar resposta às crescentes solicitações foi construído em 1990 um pavilhão.

Considerando as carências em equipamentos sociais de apoio à infância existentes no concelho da Moita e em particular na Vila da Baixa da Banheira, a instituição procurou corresponder às responsabilidades que a comunidade lhe exige, tendo promovido, no âmbito do Programa PARES III, a construção de uma Creche, com capacidade para 33 crianças dos 3 aos 36 meses.

O CRIBB procurou, deste modo, desenvolver e reforçar a rede de solidariedade e de apoio à infância existente na freguesia, vila e concelho, oferecendo as necessárias condições para que as crianças sejam acolhidas, cuidadas e respeitadas na sua individualidade-originalidade e apoiadas no seu crescimento, de forma harmoniosa.

Com a entrada em funcionamento desta resposta social em Abril de 2015 a instituição vê a sua missão reforçada, apoiando não só a população idosa, como também a infância, introduzindo e promovendo igualmente o salutar e importante convívio intergeracional.

Ao longo da sua história a instituição tem vindo a desenvolver um trabalho com elevada dedicação e profissionalismo ao serviço da população do concelho da Moita mas também do Barreiro, com maior enfase nas freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, no primeiro caso, e Lavradio no segundo caso.

A sua atividade é amplamente reconhecida pelos inúmeros parceiros que têm colaborado com o CRIBB e com quais têm criado e estabelecidos diversos protocolos de intervenção e apoio, tanto do sector público como privado.

“O sol quando nasce é para todos”.

Estrada da Amizade, N.º 73
Baixa da Banheira
Tel.21 204 02 718
email: geral@cribb.pt
Fundação em 2 de Fevereiro de 1975

O Clube de Futebol “ Os Barulhentos”, existe desde 17 de Junho de 1990.

Fundado na Vila da Baixa da Banheira, é um grupo com mecanismos de decisão autónomos e filosofia própria, que promove a prática do desporto junto da população juvenil, intervindo sobre as crianças e jovens cujo escalão etário coincide com o período de escolaridade obrigatória.

Encontra-se inscrito no Instituto do Desporto de Portugal, Registo Nacional de Clubes e Federações desportivas, como Clube de Praticantes de Futebol, é uma entidade de direito privada, sem fins lucrativos, constituídos nos termos dos artigos 195.º e seguintes do Código Civil que tem por objecto exclusivo a promoção e organização de actividades físicas e desportivas com finalidades lúdicas, formativas e sociais.

É um clube popular, que tem por finalidade fomentar a prática do desporto nas camadas jovens, promover ideais correctos e salutares, fazendo com que convivam e se relacionem – fazer amigos, aprender novas habilidades, adquirir hábitos de autodisciplina, persistência e aprender a cooperar e a competir com lealdade.
A direcção tem também a preocupação de criar e fomentar um “estilo”, um modelo próprio quer a nível administrativo quer a nível desportivo, e que promova a valorização de comportamentos correctos.

Pretende contribuir para o desenvolvimento integral dos jovens, afirmando o desporto como importante factor de aperfeiçoamento pessoal e social, formação de carácter, integração dos valores de cidadania em geral e da ética e espírito desportivo em particular, com o intuito de desviar a nossa juventude de todos os males que minam a nossa sociedade.

Participar com lealdade, honestidade está também relacionado com o fazer escolhas.

Enquanto interagimos uns com os outros na prática desportiva, ou como espectadores, temos que regularmente considerar e definir aquilo que achamos que é certo, e o que não é, movendo-nos num esforço colectivo para atingir a perfeição humana.

Quando os jovens interagem e se relacionam uns com os outros através da prática desportiva, a sua habilidade para fazer escolhas acertadas, vai evoluindo e atinge a maturidade, juntamente com a capacidade para pensar e aprender sobre o que é necessário para realizar e levar a cabo com satisfação uma vida em sociedade.

A escolha do futebol como modalidade principal deve-se simplesmente ao facto de se tratar de um desporto colectivo que para a sua prática necessita só de um pouco de terreno quatro pedras um objecto esférico e muita… muita vontade. Aí podem praticar desporto os gordos, magros, altos, toscos, habilidosos etc.

Desportos como a pesca, o atletismo, o ténis de mesa, tiro ao alvo e a participação em actividades culturais, fazem também parte da história do clube.

“Os Barulhentos”, exercem a sua actividade, com carácter regular, na Baixa da Banheira, designadamente no campo de Futebol de 5 e zona contígua, juntos ao pavilhão da Escola Básica 2-3 Mouzinho da Silveira, nas traseiras do Lar São José Operário entre a Escola Primária nº4 e a Escola Básica 2-3 Mouzinho da Silveira.

Tentamos realmente ser diferentes e para isso procuramos manter a nossa filosofia de grupo, a nossa mística:

  • Bom rendimento escolar
  • Capacidade de manter um conjunto, não um indivíduo ter a noção de que todos somos um, um muito forte e que por muitos que sejamos, se nos defendermos cada um por si, nada somos.
  • Promover sistema desportivo ético assente nos princípios de integridade, lealdade e respeito.
  • Conscientes que seja em que actividade for nós podemos saber muito, mas sem os outros, sem aqueles com quem convivemos e que eventualmente nos criticam, não somos nada, só somos melhores se tivermos a quem provar que o realmente o somos.

“Com esforço venceremos”

Rua Gago Coutinho nº 19, 1º Dto
Baixa da Banheira
Tel. 21 203 09 50
E-mail: barulhentos@gmail.com
Site: http://www.barulhentos.org
Blog: http://cfbarulhentos.blogspot.com/
Fundação em 17 de Junho de 1990

Nos anos 40 estava fortemente implantada uma modalidade desportiva, muito praticada na altura por grupos de amigos que se reuniam nas horas livres que dispunham, o jogo da malha ou chinquilho.

Deste grupo de amigos faziam parte Manuel Martins, Manuel Barreira, José Saloio, Santarém, António Diogo, António da Preta, António Milheiro, Chico Moita, Calos Costa, Serafim, António Bicas, José Grilo, João da Costa, Caiado, Passarinho, António Inácio, entre outros.

Corre o ano de 41 e os jogos do Chinquilho fazem-se na taberna do Serafim, situada na rua 35, hoje Rua Luís de Camões. Depois de serem criadas as condições indispensáveis para a prática da modalidade, chegou a altura de pensar em legalizar o grupo desportivo como associação.

Para isso foi elaborado, por João Luís, o primeiro registo de associados, num livro de mercearia e taberna, onde constou pela primeira vez os que viriam a ser os fundadores do clube Manuel Martins, Manuel Barreiras, António Milheiro, Chico Moita, Calos Costa, David Sousa Gago, entre outros.

Posteriormente, entre os anos 44 e 45, houve necessidade de fazer mudanças desta taberna para outros locais, acabando finalmente por se instalar no terreno da Tio Boleira.

Foi nestas instalações que, pela primeira vez, foi formada uma comissão, composta por Amadeu da Silva Valente, Virgílio Manuel, João luís, João Pedro Nogueira, Manuel Barreira, Manuel Joaquim Ramos (Balecas), António Mendes Semião, entre outros.

Esta equipa ficou encarregue da gestão corrente da associação, bem como de fazer a elaboração daqueles que viriam a ser os primeiros estatutos da colectividade.

É de salientar ainda, que para mobilizar a população para a divulgação da colectividade, eram efectuados na rua, espectáculos de saltimbancos.

Na associação para ver o teatro de marionetas e alguns bailes, era necessário para além do bilhete que os espectadores levassem o seu próprio banco ou cadeira para sua melhor comodidade.

Após a elaboração dos estatutos e reconhecida a fundação do clube na data de 11/05/1949, depois de serem entregues ao RECTO (Autoridade Máxima do Concelho) para serem examinados e enviados ao Governador Civil para aprovação oficial a 05/03/1951.

O Chinquilho era agora uma realidade, tinha a sua importância e começava a ter também acrescidas responsabilidades de carácter social e desportivo.

Começou assim a ser equacionada a possibilidade da compra de uma sede própria, surgiu então a ideia daquela que viria a ser a esplanada da colectividade, comprada com empréstimo a pagar com juros à Velha Matilde.

Corria a década de 50 e naturalmente a colectividade foi crescendo em termos culturais, desportivos e recreativos.

Investiu então na compra de um velho motor-gerador de carrossel que foi reparado pelo engenhoso Eduardo Martins, os espectáculos nocturnos eram agora uma realidade, com a maior aderência da massa associativa e da população.

A arte dramática teve também por esta altura forte implantação, tendo passado por esta casa bons artistas amadores e encenadores, o que marcou a década de 60 como a época de ouro do teatro infantil do clube.

A sua esplanada e a sala de Inverno proporcionavam aos seus associados todo o conforto e bem-estar.

Com a necessidade do clube responder (como acontecia noutras colectividades dos arredores) à oferta e à procura de novas actividades desportivas e culturais para os sócios, o clube verificou que estava na altura de aumentar a sua sede social.

Para dar resposta às necessidades dos seus associados que aumentavam cada vez mais, e como o dinheiro era pouco para concretização desse objectivo, foi decidido em assembleia-geral, vender a esplanada do inicio dos anos 80, bem como um terreno situado na Rua Fernando Pessoa que no inicio dos anos 90 era propriedade do clube, para fazer face aos custos de uma sede nova.

Assim em 06/12/1987 foi inaugurada a construção da primeira fase composta pelo salão do rés-do-chão e Bar.

A actual sede ficou completa em 11/05/1994, no dia do 45º aniversário do clube.

Com o final das obras deu-se o arranque das novas actividades desportivas e culturais. Actualmente passam pelas várias modalidades, mais de uma centena de alunos e atletas.

Da nossa parte procuramos estimular o crescimento e desenvolvimento das actividades desportivas e culturais dignificando a massa associativa, pois consideramos o associativismo um pilar fundamental na nossa sociedade.

Actualmente temos ao dispor da população banheirense as seguintes modalidade desportivas e culturais: A.T.L. e pré escola, Ginástica infantil, Ginástica localizada, Step, Pilates, Spinning, Karaté, Kickboxing, Danças de salão, Dança do ventre, Ballet, Hip-Hop, Aerogym.

Aos que iniciaram e terminaram o nosso querido Chinquilho, agradecemos os ensinamentos que recebemos, porque tiveram um papel importante na nossa magnífica sede social, uma obra que todos nós nos orgulhamos.

Jamais os esqueceremos
Bem haja

Rua António Sérgio, N.º 56 – 58
Baixa da Banheira
Tel. 21 204 05 16
E-mail: geral@ochinquilho.pt
Site: http://www.ochinquilho.pt
Fundação em 11 de Maio de 1949

O escutismo dá os primeiros passos ao serviço da educação dos jovens e crianças da Baixa da Banheira no princípio da década de 70 através da fundação do Agrupamento 371 do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português.

O Agrupamento inicia, em 28 de Novembro de 1971, a sua existência com a Promessa do caminheiro Álvaro Costa e de quatro exploradores, António Costa, António Pelado, José Manuel Carvalho e José Costa, que formaram a primeira patrulha do agrupamento – a Águia – tendo como Chefe do Agrupamento José Carlos Cantiga e Assistente de Agrupamento o Padre Ricardo Gameiro Lopes.

O Movimento Escutista Mundial é um movimento educativo para os jovens, baseado no voluntariado; é um movimento de carácter não político, aberto a todos sem distinção de origem, de raça ou de credo, em conformidade com as finalidades, principalmente e métodos tal como concebidos pelo Fundador (Baden – Powell).

O Corpo Nacional de Escutas (CNE) é uma instituição reconhecida de Utilidade Pública pelo Governo, conforme publicação no Diário da República nº177, III Série, de 8 de Agosto de 1983.

O Movimento Escutista tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento dos jovens ajudando-os a realizarem-se plenamente no que respeita às suas possibilidades físicas, intelectuais, sociais e espirituais, quer como pessoas, quer como cidadãos responsáveis e quer, ainda, como membros das comunidades locais, nacionais ou internacionais.

O Método Escutista é um sistema de auto-educação progressiva, baseado em:

  • Uma Promessa e uma Lei.
  • Uma educação pela acção.
  • Uma vida em pequenos grupos (por exemplo a patrulha), envolvendo, com o auxílio e o conselho de adultos, a descoberta e a aceitação progressiva das responsabilidades pelos jovens e uma preparação para a autonomia com vista ao desenvolvimento do carácter, à aquisição de competências, à confiança em si, ao serviço dos outros e à capacidade quer de cooperar, quer de dirigir.
  • Programas de actividades variados, progressivos e estimulantes, baseados nos interesses dos participantes, incluindo jogos, técnicas úteis, e a realização de serviços à comunidade; estas actividades desenrolar-se-ão, principalmente ao ar livre, em contacto com a natureza.

Neste momento o Agrupamento tem 132 associados não dirigentes recenseados distribuídos entre os 7 e os 22 anos e oito associados dirigentes adultos.

Apartado 553
Baixa da Serra 2836 – 907
Baixa da Banheira
Tel. da Sede 21 202 02 98
Chefe de Agrupamento: José Lourenço
Contacto 96 631 74 93
E-mail: geral@agr371.cne-escutismo.pt
Fundação em 28 de Novembro de 1971

A entidade Cooperativa de Habitação Económica Construção Banheirense, C.R.L. tem a sua sede localizada na freguesia de União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira , concelho de Moita, distrito de Setúbal. Para correspondência postal deverá utilizar a morada Rua 25 Abril Lt 13, Baixa da Banheira, 2835-167 BAIXA DA BANHEIRA.

Rua 25 de Abril, Lote 13, Baixa da Serra
2835 – 186 Baixa da banheira
Tel. 21 204 17 40
Email.coopban@coopbanheirense.com

Web – http://www.coopbanheirense.com/
Fundado em: 1 de Junho de 1976

Para regalo de todos aqueles que gostam de pombos-correios e no âmbito do entretenimento desportivo, foi criado na baixa da banheira (Setúbal – Portugal) em 01/05/1950 por João Augusto da Silva Ricardo, Armando de Sousa Borralho, Joaquim Brito da Silva, António Dionísio, José Francisco Paulino, Manuel da Silva Caramelo, Artur Dias, António Alfredo Maria, António Francisco Nicolau, Adão Cantante, Henrique Silva, Luís Alves e António Amado, o grupo Columbófilo Banheirense.

A antiga taberna de Joaquim Fernandes Lopes, sócio auxiliar nº1, na extinta rua 29 actual António Sérgio, foi o berço da 1ª sede do grupo, que se filiou na comissão columbófila do distrito de Lisboa. A ligação à comissão columbófila do distrito de Setúbal viria mais tarde por presidência de Joaquim Brito da Silva e Manuel Pereira. A ex-rua 21 hoje rua do Alentejo também lhe serviu de guarida, mais tarde a rua 13, actual 1º de Maio foi poiso por três vezes em locais diferentes, tendo hoje sede própria no nº67 r/c e cave dessa mesma rua da qual Palmeiro Mendes é referência na aquisição do edifício em 1977.

O grupo columbófilo tem tido ao longo de toda a sua vida uma constância digna de respeito.
A prová-lo está a realização ininterrupta das campanhas desportivas desde que existe, e das quais foram vencedores: Alexandre Barreiro Gomes, António Alfredo Maria, Laurentino Mateus da Silva, António Dionísio, Adão e Jorge, Dionísio e Loução, Carlos Mateus da Silva, Santinho e Bicas, Joaquim Fernandes, Joaquim Alves da Graça, Joaquim dos Santos Júlio, José Manuel Parreira, Jorge Fernandes, Aníbal Diogo, Claudino e Filipe, Pereira e Pereira, Joaquim Fernandes e Paulo Fernandes, Virgílio e Pimenta, Anacleto B. Sousa, Libâneo Eduardo e Milheiro, António albino algumas delas várias vezes consecutivas.

O grupo columbófilo banheirense está actualmente entre os primeiros a nível nacional e orgulha-se de viver uma situação de estabilidade, que se deve essencialmente a todos aqueles que entendem que no associativismo mesmo quando adversários uns dos outros, existem formas de criar vivência e camaradagem sã.

Dizemo-lo porque cada columbófilo é adversário do outro columbófilo, cada um procura possuir um pombo mais rápido, mais robusto, mais inteligente, de melhor plumagem, olhos mais vivos, mais dócil. Reside aí a força da columbofilia.

Procurar padrões cada vez mais elevados, com responsabilidade e sentido ético. Mas os columbófilos também têm as suas mágoas.

A promessa do terreno para a aldeia columbófila apalavrada mas não efectivada e há tanto tempo prometida. A chegada contínua dos seus atletas feridos a chumbo por aqueles que se dizem “caçadores”, são situações difíceis mas que tal como as grandes distâncias também um dia serão ultrapassadas.

Rua 1º de Maio, N.º 67
2835 Baixa da Banheira
Tel. 21 205 20 15
Fundação em 1 de Maio de 1950

Quem canta seus males espanta!

É talvez por isso que os alentejanos, arrancados às suas origens, mas com as suas raízes bem irrigadas pela saudade, nostalgia e pacatez da sua terra natal, continuam a cantar sozinhos ou em grupo, como faziam nos mais diversos trabalhos no campo, como a lavoura, a monda ou a ceifa, onde não era raro ver-se e ouvir-se ranchos de moços e moças que, depois de uma jornada de trabalho, muitas vezes de sol a sol, entrarem nas suas aldeias, cantando modas que continuam actualizadas e provocam curiosidade nos mais novos e saudades e nostalgias nos mais velhos.

Nas fábricas da periferia dos grandes centros urbanos para onde se deslocou uma parte da população do Alentejo, não é raro ouvir cantar alentejano, como sussurrando porque o alentejano gosta de cantar.

Sendo muitas vezes e durante muito tempo, o cante o seu único companheiro.

Foi graças a um grupo desses homens, que nasceu o Grupo Coral Alentejano O Sobreiro Baixa da Banheira Moita.

Encontraram na Sociedade Recreativa União Alentejana, uma casa de acolhimento que lhes permitiu a fundação do Grupo Coral União Alentejana, em 10.06.1982.

Ergueram então o estandarte com as cores daquela colectividade e levaram, com o canto alentejano, o nome da nossa Freguesia e do nosso Concelho, aos quatros cantos do nosso País e Estrangeiro.

As inscrições para potenciais dadores foram abertas e no dia 13 de Junho de 1992, dia da primeira reunião, já havia 13 pessoas inscritas para doar sangue. Dessas 13 pessoas foram escolhidas 5 para formar a Comissão Instaladora que tinha por missão elaborar os Estatutos e legalizar a Associação.

Um desentendimento com a sua casa de acolhimento, abalou mas não derrubou a estrutura do Grupo, que encontrou na U.D.C. Banheirense, a sua nova casa. Foi uma mais valia para esta colectividade que viu, de um dia para o outro, o seu nome promovido e divulgado de norte a sul do nosso País, com um ponto alto quando as cores daquela colectividade encheram a totalidade do ecrã da SIC, transmitindo para todo o território nacional, o cante alentejano do Grupo Coral Alentejano Saudades do Alentejo, no horário nobre da televisão.

Foram seis anos de representação com dignidade e respeito pela casa que os acolheu.

Agora, adulto e solidamente estruturado por razões diversas, o grupo entendeu que a mais valia que criava, devia reverter em benefício próprio. Assim, em 28.02.2009, criou a sua própria sede e, com ela, foi o Cante Alentejano que venceu, porque sem ele, devido às múltiplas adversidades, o Grupo não teria sobrevivido.

Em sua casa, o Grupo Coral Alentejano O Sobreiro Baixa da Banheira Moita, é reconhecido e apoiado, como sempre tem sido, pelos nossos autarcas que, como é sabido, propiciam e apoiam a criação de associações que promovam e divulguem a cultura.

O Grupo Coral Alentejano O Sobreiro Baixa da Banheira Moita tem a sua sede na Rua Alves Redol, nº 24-A, na Baixa da Banheira, e é composto em permanência por 25 a 30 elementos e o seu ensaiador de sempre, é o Sr. José Manuel de Brito, que faz também os arranjos que conferem ao Grupo, toda a sua originalidade.

A sua bandeira policolorida que se enquadra perfeitamente nas cores da sua Autarquia ostenta ao centro de fundo dourando, um Sobreiro que é o símbolo do Grupo.

Porque não me estarem a respeitar
Desliguei-me daquela gente
Para continuar a cantar
Tornei-me independente

Sou o sobreiro que não temeu
Alguém que com arrogância
Quis sugar por ganância
Aquele que tanto lhe deu
E nem sequer percebeu
Que o que eu queria era cantar
E não podia aceitar
O que tinham preparado
Então parti magoado
Por não me estarem a respeitar

Ate a minha identidade
Me quiseram roubar
Não souberam enfrentar
A situação com verdade
E com tamanha falsidade
Agindo de maneira indecente
Enganaram toda a gente
E como estava a ser maltratado
Dei o assunto por encerrado
Desliguei-me daquela gente

O grupo de homens que escolheu
A minha imagem para seu emblema
Por conhecerem o meu lema
Que é dar o que Deus me deu
Tanto eles como eu
Temos virtudes de louvar
Ambos gostamos de dar
Em grupo ou a sós
Eu fruto e pele e eles a voz
Para continuar a cantar

Apesar de robusto e temido
Não falto ao respeito a ninguém
Mas exijo respeito também
Àqueles com que eu lido
Assim sempre comigo tem sido
Pois respeito toda a gente
Mas hoje infelizmente
Para não ser enxovalhado
E poder cantar descansado
Tornei-me independente

Rua Alves Redol, nº24 A
2835-059 Baixa da Banheira
Tel. 30 976 79 26

O Juventude, como o seu nome indica, foi fundado por um punhado de jovens, em 6 Junho de 1966, que se propunha praticar futebol.

No entanto, a legalização oficial a colectividade só aconteceria em 1976, com os primeiros corpos gerentes a serem constituídos por João Monteiro (Presidente do Conselho Directivo), António Guerreiro (Tesoureiro), Luís Carlos (1º Secr.), José Silva (2º Secr.), Joaquim Manuel Rebelo, João Silva, Fernando Dionísio, Alberto Trindade, António Joaquim da Conceição Silva, Leonel Borges Pais Esteves (Comissão de Gestão), Mário Trindade, Manuel Alexandre Russo, José da Silva Dias e José Manuel Sequeira (Actividades Desportivas).

No art.2º do Regulamento Interno define o seguinte objecto “A Colectividade, sem carácter partidário e ou religioso, tem como principais fins a promoção e desenvolvimento de todos os desportos amadores, a promoção de festas culturais, recreativas e ainda a promoção de cursos de índole cultural.”.

Na génese da colectividade encontra-se o futebol, praticado em terrenos baldios por jovens entre os 15 e os 16 anos. A primeira bola oficial da Juventude Futebol Clube foi “conquistada” em 1966, à CUF.

A mesma saltou pela vedação durante um treino e foi logo apropriada pela rapaziada. Ainda este ano têm lugar as primeiras reuniões, em pé, no quintal de um sócio, que também servia de local de armazenamento do equipamento desportivo.
Compram o 1º equipamento, camisola branca com lista preta, em segunda mão, a uma equipa da Quinta da Lomba. Em 1968/1969 passam a ter como ponto de encontro o “Café Portugal”, pertença de um sócio fundador, espaço que hoje é o bar do clube, em situação de aluguer, pois ficaram apenas com o trespasse.

Foram 170 contos que tiveram de despender, quando só tinham 14 em caixa, mas parte dos associados adiantaram o restante.

Ao fim de 11 meses os sócios beneméritos haviam sido reembolsados dos seus préstimos. Corria então o ano de 1976. Por via de uma sede própria iniciam um período de intensa actividade cultural e desportiva, muito para além do futebol a que tinham já habituado os sócios.

Neste ano venceram um torneio de futebol salão no Barreiro e trazem a sede o distinto comentador desportivo Wilson Brasil, para conferência sobre futebol.

Foi em torneios populares que o Juventude Futebol Clube iniciou a sua histórica futebolística. No futebol de salão, no qual foram federados, participaram na III Divisão regional (94/95), em que atingiram o 2º lugar e as meias-finais da Taça de Portugal. Em 1996/1997, por falta de financiamento desistem da Divisão Nacional e ingressam na II. EM 1998 desistem definitivamente dos campeonatos federados, mantendo alguma actividade em torneios particulares.

Saliente-se que os jogos do Juventude Futebol Clube, na situação de anfitrião, eram disputados no pavilhão da escola D. João I, Vinha das Pedras.

Mas de outras modalidades também se fez história do Juventude, como a malha, jogada na Fonte das Ratas, Barreiro.

Actualmente mantém a malha nas comemorações do aniversário, com recinto na Quinta dos Fidalguinhos.

Acções pontuais para os mais pequenos também são um facto, destacando-se as festas de Natal, concurso de desenho e pintura (1988), projecção de filmes de animação na sede, passeios diversos. Em 1977/1978 iniciam-se no atletismo de rua, organizando e participando em provas populares.

O cicloturismo marcou presença entre 1985 e 1989, com uma média de 14 cicloturistas, que se deslocavam em carros próprios.

Mas é a pesca desportiva que hoje em dia confere ao clube mais destaque, através de organização do seu Concurso de Pesca Nacional, que já vai na IV edição e decorre habitualmente na Avenida da Praia, no Barreiro.

Torneios de damas, dominó, xadrez são, entre outras, algumas das iniciativas do Juventude Futebol Clube.

Desde 1994 possuem transporte próprio, tendo para o efeito adquirido uma carrinha.

Em 2000 o Juventude Futebol Clube vê o seu património acrescido com a aquisição de um edifício situado na Rua Alexandre Herculano, nº16, como o objectivo de construir uma sala de reuniões, arquivo, salão multiusos. Para o efeito contraíram um empréstimo a 5 anos.

A 1ª fase de remodelação do imóvel já esta concluída e contou com o trabalho voluntário dos sócios. A 2ª fase espera aprovação do projecto e disponibilidade da direcção bem como a captação do financiamento.

Tem a sua sede social instalada num prédio na Rua do Trabalhador, nº8, Baixa da Banheira, e a sua actividade para além do futebol passou também pelo xadrez e cicloculturismo.

Possui cerca de 500 associados.

Rua do Trabalhador N.º 8
Baixa da Banheira
Tel. 21 204 58 96 – 21 083 85 81
E-mail: geral@juventudefutebolclube.com
Site: http://www.juventudefutebolclube.com
Fundação em 6 de Junho de 1966

O Núcleo de Ciclismo da Baixa da Banheira foi fundado a 20 de Janeiro de 1998, em consequência da predisposição de antigos ciclistas Banheirenses em manter vivo o ciclismo naquela localidade.

Compareceram no 2º Cartório Notarial do Barreiro, afim de registar a colectividade: Agostinho Manuel Baião Valadas, Luís Jorge Salvador Sequeira e Eme Luís Pereira. No artº2 dos estatutos define os seus fins: “Tem por fim a promoção velocipédica, através da educação cultural, física e desportiva e acção recreativa, visando a formação humana integral daqueles que a praticam, encontrando-se aberta a pessoas de ambos os sexos.

“Tem sede na rua Rodrigues Lapa, nº31 e apesar da sua recente criação, já participou em inúmeras provas desportivas tendo ganho duas delas individualmente e duas colectivamente por equipas.

Pretende este Núcleo de Ciclismo, continuar a tradição banheirense nos valores do ciclismo em Portugal.

Os seus primeiros corpos gerentes ficaram assim constituídos: Agostinho Valadas (presidente), Pedro Dias (tesoureiro), Luís Sequeira, Luís Pereira, Celestino Jesus e Sérgio Russo (directores desportivos).

O Núcleo de Ciclismo da Baixa da Banheira iniciou-se na organização de provas velocipédicas em 15 de Maio de 1995, por altura da inauguração da loja “Ciclomarca”, evento que contou com a colaboração da Câmara Municipal da Moita e Junta de Freguesia da Baixa da Banheira.

As elevadas despesas inerentes á modalidade são sustentadas com receitas próprias geradas pela associação através da organização do denominado Grande Prémio de Ciclismo da Baixa da Banheira por ocasião das Festas Populares, iniciativa que conta com o apoio das autarquias, do comércio e indústria local, além do apoio técnico prestado pela Associação de Ciclismo de Setúbal. Desde 1999 atribuem a cada ciclista um subsídio de participação.

As deslocações das equipas de ciclismo são feitas em transporte dos próprios atletas ou dos directores.

Actualmente o clube dinamiza uma secção de ciclismo na vertente BTT, bicicleta todo o terreno, organizando, também para divulgação da modalidade, passeios e convívios de fim-de-semana.

Triatlo
Os objectivos traçados por este grupo de trabalho que representará na época de 2009 o NCBB, tem como meta principal a formação desportiva nas modalidades de triatlo e ciclismo e a dinamização destes desportos no concelho da Moita, pelo que pretendemos durante o corrente ano desenvolver actividades que possam permitir a adesão de mais atletas a este projecto principalmente junto das camadas jovens, por forma a que venha a ser possível a curto prazo criar uma Escola de Triatlo e uma Escola de Ciclismo com sede na Freguesia da Baixa da Banheira até porque o triatlo é a partir do corrente ano modalidade integrada no Desporto Escolar.

As épocas de 2006 e 2007 foram anos de amadurecimento e adaptação dos atletas a realidade competitiva de que se reveste o triatlo na actualidade, e 2008 foi sem dúvida o ano de afirmação da equipa no panorama do triatlo nacional. No último ciclo olímpico que terminou 2008 em Beijing era previsível que o triatlo fosse a modalidade que mais evolução tivesse em número de praticantes como em resultados que como em resultados que como se verificou veio a culminar com a medalha de prata de Vanessa Fernandes nos JO.

Cientes desta realidade o projecto de triatlo dirigiu grande parte do planeamento e das suas capacidades logístico/financeiras para o enquadramento da equipa na área da formação com objectivos definidos a médio e longo prazo que contamos concretizar nas épocas de 2009/2010.

Alguns destes objectivos passam pela disputa já em 2009 dos títulos nacionais individuais femininos no escalão de juvenis, assim como a disputa do título nacional por equipas femininas no escalão de juvenis, sendo estes também os objectivos para os atletas masculinos do mesmo escalão mas com um objectivo temporal mais credível para 2010.

Para além dos objectivos competitivos o trabalho desenvolvido na área de formação contempla igualmente a possível inclusão de alguns destes atletas nos trabalhos da selecção nacional de triatlo de juvenis e no ciclo olímpico 2012/2016.
Para além da equipa de juvenis o NCBB conta também na equipa de triatlo com 2 atletas veteranos masculinos, 2 atletas seniores masculinos e 1 atleta seniores femininos, o que perfaz um total de 10 triatletas.

O Núcleo de Ciclismo da Baixa da Banheira tem sede na Rua Professor Rui Luís Gomes, 52, Baixa da Banheira. O Núcleo de Ciclismo da Baixa da Banheira é filiado na Federação Velocipédica Portuguesa de Ciclismo, área geográfica da Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal.

Rua Prof. Rui Luis Gomes, N.º 52, Baixa da Banheira
Tel. 21 209 23 52
E-mail: carlosreis8@msn.com
Fundação em 20 de Janeiro de 1998

No dia 11 de Setembro de 1958 é fundada a Cooperativa Banheirense de Assistência Abastecimento Cultura e Recreio S.C.R.L. com a sua 1ª sede na Estrada Nacional.

Com as mudanças políticas verificadas a partir do 25 de Abril de 1974 também a vida da Cooperativa começa a mudar, nomeadamente na sua organização, os cooperantes aumentam e a Cooperativa ganha mais vida.

No ano de 1983 com a alteração dos estatutos passa a denominar-se de Cool-B Sociedade Cooperativa Progresso Banheirense com sede própria na Rua António Sérgio nº82 na Baixa da Banheira e com uma loja “sucursal” na Rua de Moçambique na mesma vila.

Com as exigências do mercado houve necessidade de começar a unir esforços e é assim que nasce a Neocoop, fruto da fusão entre as cooperativas do Lavradio, Baixa da Banheira e Alhos Vedros.

Este projecto teve a duração de alguns anos mas conclui-se que teria de haver mais alterações para que o Movimento Cooperativo caminhasse com passos mais seguros, e é assim que no dia 26 de Junho de 1992 é criada a “Pluricool”, Cooperativa de Consumidores que nasce da fusão de várias cooperativas dos distritos de Setúbal, Santarém e Lisboa, entre as quais a Cool-B que nessa altura já integrava a Neocool.

Fazemos parte da maior Cooperativa de Consumidores de Portugal, com cerca de 60.000 associados, 35 lojas espalhadas por grande parte do país, 500 trabalhadores e cerca de 40 milhões de euros de vendas.

À parte da componente económica, desenvolve com a participação activa dos seus associados em todas as zonas onde está implementada actividades de vária ordem tais como:

  • Na cultura: jogos florais, concurso para jovens consumidores, com temáticas de interesse público, grupos corais e musicais, teatro.
  • Na parte desportiva: cicloturismo, futebol de salão, ginástica de manutenção, snooker, damas, dominó, xadrez e outros jogos tradicionais.

    Sempre que solicitada, participa activamente nas iniciativas promovidas pelos parceiros sociais das zonas onde inserida com o propósito de servir os seus associados e dignificar o movimento cooperativo.

Rua António Sérgio, N.º 82, Baixa da Banheira
Tel. 26 579 90 00
Fax. 26 579 90 09
Email. pluricoop@consumo-pt.coop

Desde o sempre que existem alentejanos na Baixa da Banheira, porém a partir da ultima metade dos anos 50, com a criação da Lisnave, Siderurgia e Setenave, assistiu-se uma migração enorme de gente vinda do Alentejo que ali facilmente arranjava trabalho e então muitos trabalhadores vieram procurar a nossa Vila, mercê da maior acessibilidade de rendas de casa e pela facilidade dos transportes, nomeadamente para o Seixal que, na altura, eram obviamente baratos.

As penosas condições de vida dos trabalhadores nos latifúndios alentejanos, a natureza repressiva e persecutória do regime salazarista trazia, todos os dias, cada vez mais gente proveniente do Alentejo, à nossa zona procurando melhores condições de subsistência.

Os pilares da fundação da Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana, assentam nos finais da década de 50. A comunidade alentejana que à época já era a maior na Baixa da Banheira, veio a ter um acelerado crescimento no decorrer dos anos 60, exercendo inegável influência social, associativa, política e cultural.

Assim não foi surpresa para ninguém que os alentejanos para aqui vindos, ressumbrando saudades pela sua província distante, se reunissem onde calhava, espraiando os seus nostálgicos cantares alentejanos em encontros de convívio, em tabernas locais – lugares de encontro.

E foi assim que acabaram por criar um grupo coral alentejano o qual em 1960, ficou instalado em casa alugada, em condições precárias, na Estrada Nacional.

Muda-se depois, no final desse mesmo ano para outra casa alugada onde hoje é a Rua Luís de Camões, junto ao chamado Pátio do Feijão, onde permaneceu alguns, poucos meses.

Aliás, alguns anos antes existira na Rua de Moçambique, nº 70, num café, o Grupo Coral Saudade do Alentejo que não obstante as suas promissoras exibições acabaria por se extinguir prematuramente.

A notável colectividade jamais deixou de divulgar o folclore daquela vasta província.

Começaram a encarar a possibilidade de se legalizar, transformando o Grupo Coral em Associação, aberta a todos os alentejanos. Já em 1961 mudam-se para casa onde hoje é a actual Sede e onde dão continuação às demarches para a legalização da sociedade.

O Alvará e os Estatutos vêm a ter autorização do Governo Civil em 29.04.1961. Contudo, a data de fundação foi sempre considerada a de 12.11.1960.

O primeiro livro com registo de sócios tem data de 1961. Tinha nascido, assim, a Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana, como desde a sua fundação foi designada.

O Grupo Coral, cujos elementos e fundadores virão a dispersar-se pelas tarefas directivas da nova associação, vem a ter curta existência, vindo desagregar-se a curto prazo.

Por actas da Direcção, sabe-se que já não existia no ano de 1963. A colectividade vai estar sem Grupo cerca de 20 anos.

É em 1981, já muito depois do 25 de Abril que, no decorrer da I SEMANA CULTURAL ALENTEJANA que por sugestão do então Presidente da Câmara Municipal da Moita, José António Apolónia, se vem a dinamizar junto dos associados a criação de um novo grupo coral de canto tradicional alentejano, que vem a ser criado em 10.06.1982.

Realizou com a Câmara um protocolo de valorização artística para o Grupo Coral de Cantares Alentejanos, tendo actuado várias vezes no exterior e é hoje um dos mais cotados agrupamentos corais de tantos quantos existem fora do Alentejo, actuando em quase todo o país e até no estrangeiro.

Das suas actividades, a que merece mais relevo e que muito tem erigido a União Alentejana e dignificado a Baixa da Banheira, é sem duvida a denominada Semana Cultural Alentejana, manifestação recreativa e cultural que promove anualmente desde 1981, louvável empreendimento que proporciona a esta vila uma das maiores manifestações de folclore alentejano realizadas nesta região, reunindo das mais gradas figuras alentejanas nas artes e letras, inclusive no mundo do teatro como Eunice Munoz, Manuel da Fonseca, Eduardo Olímpio e tantos outros.

Notáveis alentejanos que por aqui passaram aquando da Semana da Semana Alentejana que acompanham o programa e o desfile do cortejo etnográfico nas ruas da Baixa da Banheira, verdadeira expressão do povo alentejano.

Os apoios são diversos, desde a Casa do Alentejo a câmaras municipais do Alentejo, Junta local e Câmara Municipal da Moita.

Para além dessa grande actividade, os “Alentejanos” têm promovido trabalho intenso no campo cultural com a organização de vários espectáculos de teatro e muitas exposições de artesanato, artes plásticas e fotografias, excursões, colóquios, saraus musicais, promovendo a apresentação pública de livros de escritores alentejanos além dos tradicionais bailes.

As suas iniciativas vão desde a manutenção dos espaços de convívio e festas abertas aos sócios (é a única colectividade local que mantém vivo de actividades, a sua esplanada ao ar livre – única que localmente sobreviveu até hoje – com os tradicionais bailes de mastros, jogos populares, malha corrida e de banco e a promoção de festas e encontros corais alentejanos e outros – como as comemorações do 25 de Abril) verdadeira praça pública de convívio entre os sócios e população.

A malha corrida e de banco são modalidades com bastante enraizamento nos sócios e simpatizantes da Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana, organizando habitualmente na colectividade torneios por ocasião das comemorações do 25 de Abril, Semana Cultural Alentejana e aniversario da colectividade.

Desde há 5 ou 6 anos organizam a “Noite Alentejana”, incorporada nas Festas Populares da Baixa da Banheira.

No campo desportivo “Os Alentejanos” também se evidenciaram meritoriamente na organização de provas desportivas nomeadamente nos torneios da malha e sobretudo na prova de atletismo denominada “Meia Maratona da Margem Sul do Tejo” que constitui uma admirável ocorrência desportiva aqui realizada, motivo de satisfação e de orgulho para quantos amam o progresso desta urbe, pois nela conseguiram reunir os melhores atletas da especialidade e a representação dos clubes chamados grandes do nosso país, organização que primou por uma execução impecável.

Mais recentemente (1998) um grupo de mais de 20 jovens associados cria uma nova Secção de Futebol de Salão, que tem vindo a participar no Campeonato Regional do Vale do Tejo/Federação Portuguesa de Futebol de Salão, com assinalável êxito.

Em 1999 a equipa de Futebol de Salão obtém o 3º lugar, o que permitiu a subida à II Divisão Nacional, escalão sénior.

A Sociedade “União Alentejana”, além do seu Grupo Coral, mantém em exercício há muitos anos consecutivos uma escola pré-primária nas suas instalações e de actividades de tempos livres para crianças (sócios e não sócios) e por tudo isso, se considera que a SRCUA é um dos grandes baluartes do associativismo banheirense.

A Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana é filiada na Federação das Colectividades de Cultura e Recreio e possui razoáveis instalações cedidas em contrato de comodato pela Câmara Municipal, sendo uma das sedes das colectividades mais frequentadas desta Vila, pois soube cativar os seus associados com divertimentos comuns ao povo alentejano, onde muitos passam as suas horas de lazer.

Única colectividade de carácter regionalista da nossa terra, tem vindo sucessivamente a melhorar as suas instalações, a criar novas modalidades e pólos de interesse para os associados que actualmente são cerca de 1000.
As receitas provem do bar, rifas, sorteios, aluguer do salão para festas e apoio das autarquias.

Para melhor poder perspectivar o seu futuro os dirigentes reivindicaram desde há muitos anos junto da Autarquia Municipal a cedência do terreno onde se encontra em direito de superfície.
A Câmara Municipal, em 09.06.1992, permuta as instalações com a senhoria do prédio, sendo a Câmara a partir dessa data a proprietária e locadora do imóvel.

Em 06.03.1993 é assinado um Contrato de Comodato entre a CMM e a Direcção da colectividade.

Entre 1996 e 1998 é reivindicado junto da Autarquia a cedência em direito de superfície.

Em 1998 os Corpos Gerentes decidem mandar executar projecto de Arquitectura (da execução do qual dependia a cedência em direito da superfície, por parte da CMM) para novas instalações e é apresentado à Câmara ainda em 1998.

Em reunião de 10.11.1999, a Câmara Municipal da Moita delibera aprovar o pedido da Colectividade e decide constituir a seu favor o direito de superfície sobre o prédio.

Em 01.04.2000 é assinada, em cerimónia na colectividade, a escritura de cedência, entre a Câmara Municipal e os Corpos Gerentes da Colectividade. O projecto e obras tiveram aprovação Municipal em Dezembro de 2000 e foi entregue o processo para candidatura a financiamento de obras nos competentes serviços do Estado.

Fundadores: André Matos, José Manuel da Praça, Francisco Paias, José Varandas, Mário Borges, Albino Casquinha, Gerónimo Rosa e Manuel Duarte.

Reportório: O reportório do Grupo Musical Vozes da Planície tem como reportórios, canções tradicionais e populares do cancioneiro alentejano embora com canções de diversos grupos e também algumas de autoria do próprio grupo tanto música como letra.


Reportório gravado: 2 Cd’s+cassete.
1ª Gravação: Em 2004 com 12 canções. Com o título: Cantes da Planície.

2ª Gravação: Em 2006 com o título: É tão linda a Primavera, também com 12 canções.

Actuações: O grupo tem uma média de 35 espectáculos por ano distribuídos por todo o pais embora com mais frequência no Alentejo e na cintura industrial de Lisboa e Setúbal.

Ensaios: O grupo Musical Vozes da Planície, ensaia nas instalações da União Alentejana da Baixa da Banheira á qual pertence o grupo. O ensaio realiza-se todas as quartas-feiras pelas 21 horas.

Condições para actuação: Combinar com os eventuais interessados.

Apoios: O grupo é apoiado pela União Alentejana e tem um protocolo de valorização artística com a Câmara Municipal da Moita e outro com a Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, os quais são renovados anualmente.

Rua Padre José Feliciano, nº 43
2835 – 142, Baixa da Banheira
Tel. 21 203 15 56
Tel. do Grupo. 21 204 62 09
Telemóvel. 96 487 03 96
Fundação em 12 de Novembro de 1960

Estava-se no início do ano de 1985, quando um pequeno grupo de ex-militares pára-quedistas, entre eles JACINTO MACEDO, começaram a pensar na nec

Em 1966 a Baixa da Serra ainda não estava propriamente ligada à Baixa da Banheira em virtude dos muitos espaços ainda por urbanizar. A Sociedade Recreativa da Baixa da Serra foi fundada em 10 de Maio de 1966, data em que foram aprovados os estatutos em Assembleia Geral, dirigida por Eduardo Gonçalves Martins, António Gomes e Francisco Manuel Chaveiro.

No artigo 2º dos estatutos refere o seu âmbito: “Os seus fins são promover o recreio dos seus associados por meio de récitas, festas recreativas, saraus, bailes, jogos lícitos, teatro amador e grupo folclórico.”.

É o rancho folclórico que encontramos na génese da sociedade. Por sua vez, foram os cortejos de oferendas, no princípio dos anos 60, que despertaram a ideia de criar um agrupamento de danças e cantares.

Mas a ideia só vinga já em meados dos anos 60, quando alguns dos seus moradores “brincaram” ao carnaval, organizando umas marchas e não obstante o carácter pontual, foi uma brincadeira que agradou em cheio e logo uma ideia que ficou a germinar: Porque não um racho a sério neste lugar? Um dos grandes entusiastas desta ideia foi José Nobre, um dos mais antigos moradores na Baixa da Banheira que, de pareceria com outros moradores da Baixa da Banheira o organizou.

Como não havia casa em condições para os ensaios, o rancho folclórico passou a ensaiar na cave da Igreja de Nª. Sª. De Fátima desta vila, mas logo surgiram divergências quanto ao nome e localização do “Rancho” pois alguns queriam que ele fosse na Baixa da Banheira embora a maioria dos seus componentes residisse na Baixa da Serra.

Então José Nobre e Eduardo Martins, numa reunião em que participou a maioria dos interessados, sugeriram a criação duma colectividade na Baixa da Serra onde o “Rancho” ficasse agregado e foi assim que, em Maio de 1966, se fundou a Sociedade Recreativa da Baixa da Serra de que o “Rancho” ficaria a fazer parte, se bem com certa autonomia e passou a denominar-se “Rancho Folclórico Corações Unidos da Baixa da Serra”, com o objectivo de defender o folclore da região em que se insere, região caramela, tendo para esse efeito recolhido das pessoas mais idosas da região não só as danças e cantares, mas também os usos e costumes, trajes populares, tradições, instrumentos musicais e artesanato.

Nas suas características é de realçar diversos trajes regionais entre os quais se salientam os noivos, lavrador rico, lavrador médio, traje de ir à missa, pescador do Barreiro e Seixal, pescador de Alhos Vedros, salineiro, fazendeiro e trajes de trabalho.

O Rancho Folclórico Corações Unidos da Baixa da Serra é filiado na Federação de Folclore Português. No capítulo exibicional é de destacar a participação no Festival Nacional de Folclore, Algarve, em representação da região da Estremadura, e a estreia internacional, em Plaisir, Paris, a convite da Associação de Geminação da Baixa da Banheira, corria o ano de 1992.

De salientar que o mérito cultural do rancho levou-o a beneficiar do Protocolo de Valorização Artística, realizado entre a Câmara Municipal e a colectividade.

O rancho organiza habitualmente o seu festival de folclore, na data de aniversário da colectividade, e os festivais de folclore das Festas da Baixa da Banheira, da Festa da Moita e do Parque Zeca Afonso.

O terreno onde se encontra a colectividade foi comprado em 1965, por 20 contos, e só acabou por ser pago em 1974. Logo no espaço adquirido se colocou uma vedação feita de canas, um mastro, ao meio, e palco, onde decorriam os ensaios. Um poço que havia na zona abastecia a colectividade de água.

As edificações em alvenaria foram todas clandestinas e feitas voluntariamente pelos sócios, tendo sido erguido primeiramente o salão.

De princípio foi erguido um barracão de madeira, pouco a pouco, a Sociedade Recreativa da Baixa da Serra foi construída, em alvenaria, de razoáveis instalações que hoje já se servem de um milhar de associados e por isso se tornam já naturalmente pequenas.

A Câmara Municipal da Moita ofereceu-lhe recentemente mais terreno em espaço anexo e a SRBS tem já projecto para modernização das suas instalações.

Sendo o folclore a sua principal actividade, desde praticamente o seu início se encontra filiada no organismo nacional competente, tem muitas outras importantes actividades de carácter recreativo, desportivo e social, que se realizam desde 1987: ginástica, teatro, música. Funciona, também, um ateliê de tapeçaria, apoiado pelo Ministério da Educação, desde 1990, e cursos de alfabetização, desde 1994.

Têm um intercâmbio com a escola primária nº8 da Baixa da Banheira de cedência do salão para realização de festas de Natal e outras. Mantém a Sociedade Recreativa da Baixa da Serra um ATL, desde 1990, com o objectivo de ministrar aos filhos dos sócios, ate aos 10 anos, a ocupação de tempos livres e acompanhamento escolar.

São cerca de 40 crianças que beneficiam desta intervenção mais social da colectividade, que proporciona passeios, actividades lúdicas, auxílio nos trabalhos escolares.

O Taeckwondo é uma das modalidades mais importantes da colectividade, pelos registos competitivos, nacionais, internacionais, dos atletas. Foi introduzida pelo Mestre Leite (Treinador Nacional), em 1990, e funciona como escola de formação da Associação de Taeckwondo da Estremadura. Todos os atletas são federados na Federação Portuguesa de Taeckwondo.

Outra das modalidades que tem cativado a atenção dos associados da Sociedade Recreativa da Baixa da Serra é o chinquilho, mantendo a colectividade 20 atletas em competição no campeonato inter-concelhío, prova que venceu várias vezes.

A Sociedade Recreativa da Baixa da Serra é filiada na Federação Portuguesa de Colectividades de Cultura e Recreio, desde 30 de Março de 1971.

Em 1993, foi-lhe reconhecido o estatuto de Instituição de Utilidade Pública.

essidade de formar uma Associação de Pára-Quedistas, tendo como objectivo primordial a continuação da união (que sempre foi apanágio das Tropas pára-quedistas) e do convívio entre eles, na Região Sul do Tejo, a exemplo da Associação de Pára-Quedistas do Norte, já existente no Porto.

Após diversos contactos pessoais conseguiram organizar um 1º encontro de ex-pára-quedistas em Paio Pires no dia 05 de Março de 1985.

Foi neste encontro que se fizeram contactos importantes para formar uma Comissão Provisória que conduziria à formação da Associação. Foi decidido após algumas reuniões da Comissão Provisória avançar finalmente para a criação da Associação de Pára-Quedistas do Sul.

Mas, existiu um percalço, uma vez que contactada a Aeronáutica Civil, entidade responsável por esta actividade, esta veio a indeferir o pedido e portanto a atrasar a sua formação.

Assim sendo e fazendo jus ao lema dos Pára-Quedistas “QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM”, foi o JACINTO MACEDO incumbido de contactar a Associação de Pára-Quedistas do Norte para estudarem a possibilidade de criar a Associação de Pára -Quedistas do Sul.

Nesses contactos, admitiu-se criar na Baixa da Banheira uma delegação sua, que aquela Associação (APN) aprovou em reunião conforme está exarada na sua acta nº3! A 30 de Novembro de 1985, realizaram-se eleições para os órgãos directivos da Delegação do Sul da Associação de Pára-Quedistas do Norte.

Deste acto foi dado conhecimento às seguintes entidades oficiais: Câmara Municipal da Moita; Câmara Municipal do Barreiro; Comando do Corpo de Tropas Pára-Quedistas e Estado Maior da Força Aérea. Após a eleiçãoes dos órgãos directivos começou por se organizar alguns eventos, entre eles, um almoço convívio , uma exposição estática aeroterrestre (sobre pára-quedismo) e um torneio de tiro ao alvo (carabina de ar comprimido).

No segmento destes eventos foi considerado que era altura para legalizar a Associação, tendo sido mandatados para esse fim, JACINTO MACEDO, VITOR REINALDO e SILVÉRIO FAUSTINO, que em 25 de Fevereiro de 1987 conseguiram o Registo Nacional no Cartório da Moita e finalmente a sua publicação em Diário da Republica a 07 de Maio de 1987.

Com o passar dos tempos e mudanças de mentalidades, surgiu uma nova razão para a existência desta Associação, não é só continuar a ser um elo de ligação entre aqueles que foram e são Pára-Quedistas militares, como também unir todos os praticantes do desporto e divulgá-lo.
Posteriormente a Associação constitui-se como membro fundador da actual entidade responsável pelo pára-quedismo civil nacional, a Federação Portuguesa de Pára-Quedismo.

Neste momento o principal objectivo desta Associação é mesmo o de desenvolver o interesse de todas as pessoas, com mais de 17 anos, sem distinção de sexo, pelo pára-quedismo como desporto a salutar e 100% seguro.

Como consequência disto, foi pedido em 1989 autorização à Direcção geral da Aeronáutica Civil (DGAC, entidade que na altura supervisionava o pára-quedismo) para a criação de uma escola de pára-quedismo na Associação de Pára-Quedistas do Sul. A autorização foi-nos concedida e desde então já foram formados por esta escola mais de duas centenas de novos pára-quedistas de ambos os sexos e de todas as idades (idades superiores a 17 anos), sendo a sua maioria jovens.

O pára-quedismo é um desporto inserido nos chamados desportos radicais, muito admirado pela juventude, deixando de lado a ideia de que todos os pára-quedistas tinham de ser militares.

É por estas razões que os cursos civis são frequentados cada vez por mais gente, que buscam neste desporto emoções fortes e diferentes , onde se cria uma salutar amizade, estima e confiança entre aqueles que o praticam, mas cima de tudo, a autoconfiança e controlo que cada praticante adquire.

Neste momento a Associação faz-se representar através de duas equipas (uma de Precisão de Aterragem e outra de Voo Relativo a 4) de cinco elementos cada em provas a nível nacional que são o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal de Pára-Quedismo, em demonstração e torneios.

Em 1989 foi criada na Associação a Secção de Tiro, secção esta que começou a participar e organizar torneios de tiro ao alvo (carabinas de ar comprimido) com equipas masculinas e femininas a nível local, e a nível distrital organizados pelo INATEL, actualmente a Associação só tem uma equipa masculina que continua a participar no troféu regularidade e campeonato distrital, organizados pelo INATEL, organizando também alguns torneios quando é chamada a fazê-lo.

Avenida da Liberdade
Baixa da Banheira
Tel. 21 204 49 96 – 21 086 07 06
E-mail: serra.da@netvisao.pt
Rancho Folclórico: “Corações Unidos da Baixa da Serra”
Fundação em 10 de Maio de 1966

União Desportiva e Cultural Banheirense, fundada em 18/08/1986, nasceu da fusão de 3 clubes: Futebol Clube “Os Leais”, Grupo Desportivo Banheirense “O Racing” e Sociedade Desportiva Banheirense “O Real”.

Foi decidido efectuar esta fusão em Assembleia Geral dos 3 Clubes pois os mesmos debatiam-se com várias dificuldades, dificuldades essas que iam pouco a pouco reduzindo o poder da sua intervenção desportiva e social.

Era triste e desolador ver partir a juventude para outros Clubes fora da terra por falta de condições.
O emblema foi desenhado a pensar nos 3 anteriores Clubes. A “estrela” era o símbolo do Real, a “cruz” o símbolo dos Leais e as “argolas” o símbolo do Racing.

Nas instalações do Ex-Racing (imóvel próprio) ficou a funcionar a Secção Desportiva, nas instalações do Ex-Leais ficou a funcionar a Secretaria, fazendo empréstimo à Caixa Geral de Depósitos. E assim começámos.

As actividades desportivas que tínhamos no início era o Futebol Sénior. 1ª Divisão Distrital (ainda chegámos a estar na 3ª Liga Nacional), Ginástica de Manutençã, Karaté, Lutas Amadoras, Pesca Desportiva, Futebol de Salão.

A Câmara Municipal da Moita em 1990, doou-nos um terreno com 25.000 m2 nas Marinhas do Sal para a construção de um Estádio Desportivo.

Durante anos foi e ainda é o nosso maior sonho. Este sonho já este mais perto de se tornar realidade.

O campo já está aterrado, a candidatura enviada para as entidades competentes, os projectos feitos, e as candidaturas chegaram a ser seleccionadas.

Mas por extinção das mesmas, acabámos por ficar de novo na estaca zero.

É um projecto para dois campos de futebol, um com relvado, outro de terra batida, bancadas para 5000 lugares, balneários, casa do guarda, jardim, bar, restaurante e parque de estacionamento. Outro marco muito importante foi ver um sonho de longa data realizado.

A nossa Sede Social, que anteriormente tinha sido um cinema precisava de muitas obras e reparações. A reparação, remodelação e ampliação da nossa Sede Social com tudo a que temos direito.

Esta obra levou um ano a ser terminada, porque o edifício foi totalmente derrubado. Construímos tudo de novo e ainda acrescentámos o 1º andar.

É de salientar que os custos (250.000,00€) desta obra foram suportados pela DGOTDU (58.660,00€) pela Câmara Municipal da Moita (14.660,00€), pelo Sr. José Inácio Batista Viegas (26.000,00€) e o restante por nós que vendemos o imóvel Ex-Racing.

Também é importante dizer que a hipoteca da Sede Social à CGD foi liquidada.

Em 11/03/2000 foi inaugurada a nossa Sede Social, um dia a não esquecer.

Nas comemorações do 25 de Abril de 2001, inaugurámos a nossa Biblioteca. Mais um marco na nossa história.

A campanha “Um livro para o Banheirense” superou todas as expectativas, recolhemos cerca de 5000 livros com a colaboração da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, Câmara Municipal da Moita, sócios e população em geral.

A UDCB tem sofrido algumas alterações ao longo dos anos, mas sempre tem caminhado no sentido de melhorar a vida associativa.

Actualmente a UDCB, já mostrou que quer a participação de todas as camadas da comunidade da vila do Clube: apostamos na necessária renovação de pessoas, de ideias, de dinâmicas e nas gerações mais novas. Este projecto tem-se reflectido quando hoje em dia se entra na Sede Social e se vê pessoas de várias faixas etárias a conviver e a trabalhar.

A UDCB tem a qualidade de chamar a atenção juvenil e da dar oportunidades a jovens para integrarem os Corpos Gerentes, e de mostrar que eles também têm ideias validas para a evolução e felicidade da comunidade, pois a integração numa colectividade é algo com que podemos aprender muito; em especial, saber lidar com as pessoas, trabalhar no colectivo.

Temos a funcionar a nossa Sede Social (bar, sala de jogos, pavilhão multiusos, biblioteca, secretaria e centro de apoio aos filhos dos sócios) e a nossa Filial que é um cantinho para petiscos e jogos.

As modalidades que actualmente temos são: Futebol Veteranos, Chinquilho, Ginástica Infantil, Centro de apoio aos filhos dos sócios, setas, kai gobu e damas. Temos cerca de 1300 sócios, mas apenas 900 no activo.

União Desportiva e Cultural Banheirense
Rua Alves Redol, nº14
Coordenadas GPS 38°39’26.8″N 9°02’46.9″W
2835-059 Baixa da Banheira
Email: udcbanheirense@gmail.com
Tel: Secretaria 216 006 288 | Sede: 216 028 212
Fundado em 18 de Agosto de 1986

AMAANGOLA

Em 2001, foi fundada pelo Dr. Joaquim Augusto Lauriano, a AMAANGOLA; que surgiu com a necessidade da criação de uma espaço onde a comunidade Angolana pudesse conviver e promover a história do seu povo.

Por outro lado, também era necessário criar ” alianças” geracionadas para que a 2ª geração pudesse usufruir plenamente de todos os direitos, tal como cidadão português.

A 13 de Dezembro de 2003, ocorre a sua aclamação e apresentação pública, na Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira. Inicialmente enfrentaram muitos problemas tais como a falta de espaço, recursos etc.

Contaram com o apoio de um comerciante local, Senhor Fernando, Proprietário do café Santiago, através da cedência de um espaço na cave do café, localizado na Baixa da Banheira.

Desde logo o seu trabalho teve reconhecimento das Autárquicas locais, mas também por parte de estruturas do Governo de Angola em Portugal, através da Embaixada e do Consulado.

Em 2005, assume a sua açao junto da comunidade angolana existente em maior numero no Vale da amoreira. Organiza o 1º Encontro de Ecologia e Desenvolvimento do Vale da Amoreira, afirmando-se no panorama local das forças vivas.

Em 2006, é atribuída uma sede, mediante cedência da junta de freguesia, de umas lojas na Praceta das Camélias. Melhoraram os seus recursos organizaram-se melhor e os resultados surgiram.

Nesse ano a AMAANGOLA promove um eixo de um projeto, PROGRIDE II, através da promoção de atividades. Dr. Lauriano foi professor na Universidade de Évora, Licenciado em Agronomia Pela Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Agostinho Neto, é especialista em Produção Vegetal pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, e Doutorado em Ciências do Ambiente pela Universidade de Évora.

Em 2008 com a ida do Prof. Dr. Joaquim Augusto Lauriano, para Angola, realizaram-se eleições, nas quais foi eleito como novo Presidente, Feliciano Dias, que já ocupava o lugar de secretário, na anterior direçao.

A associação direccionou-se mais para os jovens e para as artes, promovendo a integração social dos jovens através da arte. Mais tarde o presidente da Direcção, Feliciano Dias, mais conhecido por Kayano, apoiou a organização das Festas Multiculturais, assumindo o cargo de Presidente da Comissão de Festas.

Praceta das Camélias, lojas 9, 10 e 11
TEL: 309 900 075
E-mail: amaangola@gmail.com
Web: http://amaangola.blogspot.pt/

A AIGAST é uma associação guineense foi criada por um grupo de cidadãos guineenses com o propósito de orientar, mediar e facilitar a resolução dos problemas e constrangimentos que ao país de acolhimento, neste caso Portugal.

Este processo de apoio à legislação, levado a cabo na Freguesia do Vale da Amoreira, possibilitou a reinserção comunitária de muitos cidadãos que, por se encontrarem em situação irregular, não tinham qualquer protecção social.

Foi registada como Associação via escritura no Cartório Nacional de Lisboa a 15 de Outubro de 2001, sendo promulgado via Diário da Republica a 11 de Fevereiro de 2002.

Actualmente, o trabalho da AIGAST é transversal a toda a comunidade imigrante residente no território do Vale da Amoreira, Baixa da Banheira, Quinta da Fonte da Prata e Moita, e tem como foco a área social, formação e saúde, assumindo como prioridade o apoio a famílias desestruturadas e com jovens em idade escolar.

A AIGAST elege o trabalho junto dos jovens como essencial, promovendo a sua capacitação através da arte e formação. Tem ao longo dos últimos anos promovido e divulgado, mediante parcerias, diversas formações de média e longa duração; formação: cursos Educação e Formação para Adultos; RVCC; bem como “workshops” e seminários

Hoje em dia, a AIGAST desenvolve a sua actividade junto dos cidadãos provenientes dos mais diversos países, assumindo-se, por isso uma Associação Lusófona reflectindo um mosaico multicultural e potenciando relações permanentes de diálogo intercultural. O papel da AIGAST tem vindo a intensificar-se gradualmente nas diversas áreas de intervenção junto da população. Tem organizado variado tipo de actividades como.

A Festa do Dia de África, com presenças de todas outras associações. Participa na vida da Freguesia de forma autónoma, com a organização de diversas actividades e em parceria com outros agentes locais que se realizaram na Freguesia.

Data: 15 de Outubro de 2001
Rua das Margaridas,
Edifício Mercado Municipal – Loja 8
TEL: 21 202 21 32
E-mail: aigast.associacao1@gmail.com
Web: https://sites.google.com/site/aigastva/home/aigast
https://pt-br.facebook.com/pages/Associação-Aigast

A Associação de Solidariedade Cabo-Verdiana dos Amigos da Margem Sul do Tejo, nasceu em 13 de Dezembro de 1993. Esta associação tem como objectivos estruturais, a inserção dos imigrantes Cabo-Verdianos e seus filhos na Freguesia, e o seu desenvolvimento nas diversas áreas da sociedade.

Ao longo dos anos foi a Associação Cabo-Verdiana dos Amigos da Margem Sul do Tejo, foi parceira de vários projetos que se desenvolveram na Freguesia, permitindo-lhes assim promover em parceria projetos tais como:

Centro Comunitário: A candidatura a sua construção foi em 1998, o projeto visava a realização de um centro comunitário com o principal objectivo, apoiar os jovens e crianças da comunidade. Contudo após dificuldades diversas, adaptou-se o projeto para Centro Comunitário com creche e ATL gerida pelo CRIVA e pela Associação Cabo-Verdiana.

Banco de bens doados: Promove a angariação / doação de tipos de equipamentos, vestiário, etc.

Banco Alimentar Contra Fome: Visa a ajuda alimentar, a cerca de 1932 pessoas da Freguesia, com apoio do programa Nacional e o da ajuda da União Europeia

Congressos de Quadros: A sua ação local vai desde a promoção de diversas actividades até a sua intervenção na área social de apoio a comunidade Cabo-Verdiana, destacando-se ainda a sua participação na Semana Africana, agora Festas Multiculturais

Curso de Formação: Um trabalho continuo ao longo dos anos, capacitando os seus beneficiários de conhecimentos específicos permitindo-lhes assim a integração no mundo do trabalho e por sua vez o regresso aos seus países de origem.

Data: 13 de Dezembro 1993
Centro Multiserviços
Avenida José Almada Negreiros, s/n
TEL: 21 205 11 05
E-mail: acva.valeamoreira@gmail.com

O Criva, fundado em 1984, por moradores, na sua maioria retornados das ex-colónias, começou a desenvolver a sua atividade, ocupando espaços livres nos vazados dos prédios do IGAPHE (atual IRUH), blocos 51 a 54, no Largo das Dálias, que foram fechados com madeiras dos caixotes que os ex-colonos (retornados) trouxeram aquando da sua vinda.

Criaram, assim, infra-estruturas próprias, respeitando sempre a arquitectura dos prédios – Posto Médico | Sala de Enfermagem | Sala de Convívio

Tudo isto centra a sua ação no apoio à 3ª idade, ou seja, foi criado um centro de convívio, regulado através de estatutos próprios em Abril de 1985, sendo os mesmos alterados, em 1988. Entre este período, ocorre a legislação da mesma e seguidamente o reconhecimento como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). Contou na fase inicial de atividade com 500 sócios. Mais tarde, o IRUH construiu e cedeu, as atuais instalações, via contrato comodato.
Em 1998 foi criada a valência de Centro Dia.

Em 2000, registava cerca de 200 utentes e 974 associados.

Entre 2000 e 2004 promoveu o projeto ” Viver o Vale da Amoreira”, focando-se para o combate à exclusão social.

Em 2006 foi criada uma empresa de inserção com serviços de apoio à comunidade.

Em 2007 essa mesma empresa de inserção constituiu equipas de protocolo RSI, tornando-se a entidade responsável pelos complementos solidários ao nível do Concelho.

Em 2009 foi criado o GIP (Gabinete de Inserção Profissional), dando respostas a jovens e adultos desempregados. Criando também um gabinete designado por 65+, que visa apoiar pessoas com mais de 65 anos a nível burocrático.

Em 2010, promove atividades de enriquecimento curricular no Agrupamento Vertical das Escolas do Vale da Amoreira e Agrupamento Vertical Escola D. João I, localizada na Baixa da Banheira.

Em 2012, foi implantado uma Cantina Social, mediante o acordo com a Segurança Social. O CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres), funciona atualmente no antigo Centro de Dias da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, nas Instalações camarárias, no 1º andar, ocupando cerca de 65 crianças.

Em 2013 foi integrada na rede social do concelho do Barreiro, estando assim, presentes em dois Concelhos e na Freguesia do Vale da Amoreira.
Resumidamente o CRIVA criou valências a fim de promover toda a população da Freguesia

O CRIVA atualmente tem cerca de :
45 Colaboradores no seu quadro permanente. 1 Em regime de avença, vários voluntários, 15 pessoas por ano envolvidas em projetos de integração socioprofissional, e 30 professores que lecionam em 6 Escolas Básicas, em regime de avença para o desenvolvimento das AEC`s (Atividades de Enriquecimento Curricular);

175 utentes em todas as suas valências;

65 Crianças.

Data: 1984
Largo das Dálias, Blocos 51 a 54, C/V
TEL: 21 203 91 98
Site: www.criva.pt
E-mail: info@criva.pt
CATL: 21 204 91 63
Protocolo RSI: 93 699 29 54

A LAVA (Liga dos Amigos do Vale da Amoreira) é uma instituição Particular de Solidariedade Social, criada a 12 de Maio de 2010, tendo sede, no Largo das Dálias, bloco 63, Cave, instalações cedidas pela Junta de Freguesia. O seu trabalho centra-se no apoio cívico, cultural e social a população da Freguesia.

A LAVA define como principios de atuação, autonomia, voluntariado e isenção. Na sua génese teve um grupo alargado de pessoas que têm em comum a vontade de ajudar, considerando-se intervenientes na Freguesia.

Orientadores e Parceiros Fundadores: Junta de Freguesia, Liga dos Amigos do Hospital Distrital do Barreiro e Centro de Saúde.

Estes Parceiros participam na vida da Freguesia, em diversos projetos e atividades de forma autónoma e em parceria, destacando-se na atividade mais exposta a sua participação nas Festas Multiculturais.

Data: 12 de Maio 2010
Largo das Dálias, Bloco 63, C/V
E-mail: lavadireccao@gmail.com
https://www.facebook.com/LAVAmoreira/info

O 1º clube do Vale da Amoreira, o Grupo Desportivo e Recreativo Portugal, nasceu da fusão de 2 equipas de futebol, formadas por iniciativa de alguns moradores que gostavam de jogar futebol.

A primeira que surgiu foi “Os Merengues”, cujo equipamento era camisola azul e calção branco, surgiu seguidamente outra equipa “Os Académicos”, que jogavam de camisola amarela e calção preto, diz-se com o propósito de fazer “oposição” aos “Merengues”, pois todos aqueles que gostavam de jogar futebol não conseguiram entrar na primeira equipa. Estas equipas chegaram a defrontar-se no campo.

É pela ação da extinção destas duas equipas que eram fervorosas rivais, que surge a ideia de que, só através da convergência de vontades poderia existir um clube, que para além da parte desportiva, associasse a parte recreativa.

Nasceu, assim, o G.D.R. Portugal. Contaram com o apoio, desde logo, de um homem da Terra, o Sr. Manuel (do Café “O MANEL”), que emprestou o armazém do seu café, para a 1ª reunião, de onde resultou a comissão, que tinha por missão elaborar o projeto da coletividade, que depois tomou o nome de G.D.R. Portugal.

Foi decidido na primeira Assembleia Geral realizada no refeitório de uma empresa que à data tinha finalizado obras na Freguesia, para além do nome, as cores do clube, que seriam o branco e vermelho. A legalização do clube ocorre logo a seguir, a 6 de janeiro de 1977, tendo sido registada como data da sua fundação, o dia 14 de novembro de 1976.

Data: 1976
Avenida José Almada Negreiros, s/n
TEL: 21 202 32 89 / FAX: 21 204 80 74
E-mail: gdrp1976@gmail.com
Web: http://www.gdrp1976.blogspot.pt/
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